segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mais um dente!

Daí que você se sente uma mãe razoavelmente antenada, que está sempre ligada aos assuntos pueris. Você recebe relatórios semanais do BabyCenter, curte a página Pediatra Integral no facebook, perambula por esta rica e vasta blogosfera e lê toda e qualquer notícia sobre desenvolvimento infantil.

Você sabe, desde sempre, que ao surgirem, os dentes incomodam e perturbam. Dão febre. Diarreia. Agitam o bebê. Você quase decorou a ordem de surgimento da dentição – em primeiro lugar, os dois de baixo e, em seguida, os de cima.

Pois bem!

Tudo na ponta da língua? Ok!

Só que não.

No final de semana, desconfiamos de um novo dentinho surgindo. Mas ficamos, marido e eu, na dúvida. Hoje constatei. Ele estava lá. Arranhando meu dedo e, muito possivelmente, sua gengiva.

Porém, contrariando (superando!) a expectativa, não foi o Incisivo Central que apareceu (os do meio de cima). Foi o incisivo lateral da parte de cima!

Ele está lá. E como os outros dois, veio sem susto. Sem crise. Sem choro, dor, diarreia e febre. Veio na tranquilidade.

Agora...algo me diz que este look banguela vai ficar irreverente, hein? Tomara que não demorem a surgir os outros!


Minha baixinha está deixando de ser banguela! Como o tempo voa!


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Enquanto o galo canta, o coração chora

Ontem, descobri o que é doer o peito de verdade. O motivo pode ser bobo. Pode ter sido a primeira de infinitas vezes. Mas que meu peito doeu, ah doeu! E muito!

Acordamos bem. Felizes. Apenas um resfriado chato que insistiu em me pegar.

Marido e gordinha na cama. Pedi para que ele a olhasse e levantei para tomar meu remédio.

Como de praxe, liguei para minha mãe para dar bom dia. E, em menos de um minuto, escuto Manu chorando muito e marido, com uma voz bem esquisita, tentando consolá-la.

Desliguei o telefone e correndo fui ao quarto. Gordinha, cheia de lágrimas, esticou os bracinhos pedindo mamãe. Agarrei-a forte.

Marido avisou: ela caiu da cama.

...

Oi?

...

Meu peito doeu. Meu estômago apertou. Eu apertei-a ainda mais forte. E gritei com o marido. Num primeiro momento, culpei-o.

Ele, mais racional que eu, tratou logo de pegar o gelo e procurar machucados pelo seu corpinho.
Enquanto eu, com os lábios sem cor e lágrimas nos olhos, apenas a acalmava.

Com ela mais tranquila, pedi desculpas ao marido. Não era para ter gritado com ele. Ele estava ali na hora, mas podia ser eu. Manu é levada, agitada e bagunceira. É impossível evitar todos os acidentes domésticos. Apesar de, ao mesmo tempo, termos o dever de preveni-los. Todos eles. TO-DOS.

Liguei primeiro para minha mãe, chorando muito. Ela tranquilizou-me e com a experiência de quem trabalha em duas UTIs com bebês e crianças disse para observarmos os fatos antes de levarmo-la ao hospital.

Depois do susto, Marido ficou bem nervoso. Para acalma-lo, liguei para a pediatra que repetiu as instruções da minha mãe.

No final das contas, foi só um tombo que virou história pra contar. Um galo cantando na testa para registrar suas infinitas bagunças.

Preciso mesmo acostumar-me com essas coisas. Tenho de aprender que não dá para afastar-lhe todo mal e, muito menos, ser infalível. Aliás, acho que esta é a questão mais complicada: admitir que estou – ou estamos todas – longe da perfeição. Não sou a Mulher Maravilha e não tenho superpoderes.


Por enquanto, o galo ainda canta em sua testa e meu coração ainda dói aqui no peito.

Olha o galo ali, gente!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

As últimas

Voltei para contar como andam as coisas por aqui.

Para começar, a grande notícia é que, enfim, Manu engordou como deveria. Depois de um mês nos esforçando para que comesse bem, o resultado não poderia ser outro: 700gr a mais na balança!

Ela continua modelo, linda e esbelta. E de volta à linha verde da Caderneta de Vacinação! Vivaaaa!!!!

A mãe aqui, claro!, respira aliviada. Ainda mais agora que ela tem comido melhor que antes. Acho que nos acertamos na sua alimentação e instituímos uma rotina que vem dando certo.

Verdade também que no mês passado ela teve uma virose chata que não permitiu o ganho de peso adequado.

Final de semana foi bem agitado, com direito à festa junina e festa infantil para Manu curtir à beça. Nas duas, a gordinha pirou. Gritava ao ver crianças correndo por todos os lados. Se pudesse, sairia do meu colo e embarcaria na brincadeira. E a mãe babona aqui ainda derramou uma lágrima emocionada ao ver tamanha alegria. Ahhh essas mães...

No sábado teve também uma ida à Rua da Alfândega (uma espécie de 25 de Março aqui do Rio) para acelerarmos os preparativos para sua festinha de um ano que já está batendo à porta. Como o tempo voa, minha gente!

Voa tanto que logo logo ela estará andando! Desde ontem, ela vem se aventurado em soltar os bracinhos quando em pé, apoiada em algo. Lógico que sempre cai de bunda, mas nada que a desencoraje de tentar novamente. Grandes possibilidades de, em setembro,  estar ensaiando seus passinhos de pinguim.

Para aumentar toda a sua gostosura, seu cabelinho te crescido tão rápido que já estão aparecendo os primeiros cachinhos. Morro com tanta fofura. E está a cada dia mais carinhosa e agarrada a nós.

Bom! É isso!

Obrigada a todos que deixaram mensagens aqui no blog, no email, falaram comigo ou, de alguma forma, lamentaram a ausência!


Escrever é uma bela duma cachaça. Um vício difícil de largar. Mas faz bem dar uma respirada de vez em quando!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Nossa primeira crise!

Ando com preguiça de blogar. Sem vontade de escrever, de me expor. De dizer o que penso. De sentar em frente ao computador e deixar meus dedos me mostrarem o caminho.

Passei alguns dias sem ao menos entrar aqui no Blogger. A razão? Não sei. Acho que estamos vivendo nossa primeira crise. Ainda não entramos na fase do dar um tempo, nem do discutir a relação. Estou naquele momento em que há um estalo, um "nó na garganta", em que se percebe algo de errado, mas não se sabe exatamente onde.

Quando descobrir, teremos nossa DR. Eu e o Blog, que, inegavelmente, ajudou-me absurdamente a viver uma maternidade mais tranquila e segura. Ele foi, e por enquanto ainda é, meu grande terapeuta e professor. Aprendo muito com outras mães que me mostram novos caminhos, novas escolhas. E, principalmente, desopilo meu fígado e ponho a cabeça em ordem.

Mas não sei. Está esquisito. Juro que está!

Talvez porque minha cabeça esteja borbulhando com outras (boas) ideias e o tempo para me dedicar à escrita tenha diminuído. Talvez...Talvez...

Enfim!

Quando o coração quiser, a cabeça pensar e a mão executar, estarei aqui! Provavelmente (e tomara!) ainda nesta semana.

Té-já!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A Papinha Bicho-Papão

Dia desses, presenciei um bate-boca virtual entre mães que defendiam ou criticavam o uso das papinhas industrializadas da Nestlé.

Eram julgamentos sem fim. Preconceito. Agressividade. De ambas as partes. Eu preferi ler e não expor minha modesta e diplomática opinião. Até havia mulheres equilibradas e não tão radicais por ali. Mas perdiam força em meio a tanta baixaria.

Por isso, guardei-a para falar aqui, no meu espaço, onde só entra quem quer.

Para começar, acredito que quando falamos de Mães, com M maiúsculo, que amam seus filhos e desejam o melhor para eles, qualquer julgamento, qualquer comparação é desleal e injusta. Perfeição não combina com a atividade materna. Já amor, esforço e dedicação são seus sinônimos.

Todas que fazem parte do grupo da Maternagem doam suas almas, suas forças para que seus filhos cresçam lindos, inteligentes e saudáveis. Fato.

Sendo assim, esse tipo de situação muito me entristece. Deveríamos trocar experiências e opiniões. Sem ofensas. Sem brigas.

Durante algum tempo, não queria nem ouvir falar nessas papinhas. Achava insano oferece-las À baixinha. E, de verdade, ainda não curto.

Quando cozinho, congelo uma infinidade de potes para manter a Nestlé bem longe da barriga da minha filha.
Contudo, tenho sempre um potinho no armário. Confesso. Houve dias em que não foi possível levar a comida congelada ou esquentá-la na hora do almoço ou janta da Manu. Sendo assim, entre deixa-la sem comer ou entrar com o industrializado, escolhi a segunda opção.

Feliz com a comidinha da Mamãe!


Não foram muitas vezes, mas foram aquelas que EU (e o pai!) julguei necessárias. Precisa de mais?

Não acredito que nos dias atuais haja muitas crianças que tenham na papinha Nestlé sua principal fonte de alimentação. É sabido por todos que não há nada melhor que a comidinha fresca que fazemos cheias de amor.

Tenho a consciência muito tranquila em relação às minhas escolhas. Todas – certas ou erradas – são pautadas no amor infinito que sinto pela minha filha e na tentativa incansável de dar-lhe o meu melhor.


Manu é saudável, esperta e muito feliz!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Meu pior pesadelo



Não sei se em razão das passeatas pelo Brasil, não sei se por causa da notícia do menino boliviano, não sei se em razão do medo pelo medo...

De sexta para sábado, tive um pesadelo horroroso, no qual marido e Manu estavam no meio de um tiroteio. 

Pelo telefone, escutava os pipocos e gritava para que ele a protegesse, escondendo-a.

Acordei chorando, com dor no peito. Acordei o marido. Ele me alertou sobre as notícias que têm sido veiculadas e sobre como isso pode ter sido a causa do pesadelo.

Não sei a razão. Só sei que, desde então, ando com um aperto no peito. Com medo. Muito mesmo.

Medo que minha baixinha sofra por qualquer coisa. Medo deste mundo maluco. Das pessoas. Da violência.

Desde então, peço, ainda mais, para que este sentimento saia de mim e que Deus sempre me ponha à frente dela caso qualquer mal ouse atingi-la.

Desde sua chegada, não fui mais a mesma. Manu me transforma a cada dia e eu a amo sem limites.


Prometo voltar com um post mais animado durante a semana!