Estou quase batendo o martelo: ser mãe no século XXI é muito
mais difícil que antigamente! Ao mesmo tempo em que a tecnologia e os avanços
da ciência colaboram para facilitar diversos aspectos da vida, o excesso de
opções – boas e más – nos coloca à prova e nos faz pensar a todo instante sobre o que é
realmente útil não só para nós, mas, principalmente, para nossos filhos. E, para
piorar ainda mais a situação, as informações sobre o mesmo assunto, muitas
vezes, são bastante divergentes.
E fiquem sabendo: tomar uma decisão, e tomá-la rápido em
meio a tantas ponderações, não é tarefa fácil para uma libriana indecisa como
eu!
Domingo, fomos perguntados sobre o que queríamos que Papai
Noel trouxesse para Manu. Eu, como uma mãe ansiosa e virtualmente conectada, já
havia perambulado por inúmeros sites de compra e feito uma lista com
brinquedinhos fofos e educativos (como coisa para criança é cara, gente!, e merece
mais um post sobre a relação entre consumo e infância) que me pareciam
adequados à idade dela.
Mostrei mais ou menos o que eu queria, mas, de bate-pronto,
recebi uma contraproposta: um andador. Sim! Ele mesmo: aquele objeto esquisito,
que muitas vezes se assemelha a um disco voador, fofo e aparentemente
inofensivo, proibido em alguns países e ainda tão consumido aqui no Brasil.
E, tão rápido quanto à contraproposta, as perguntas
começaram a surgir na minha cabeça: Aceito? Não aceito? Faz mal? Faz muito mal?
É exagero tudo o que dizem?
Nem eu nem minha irmã tivemos um. Por isso, me fiei nas
coisas que leio pela blogosfera e em sites que considero bacana, como o
PEDIATRIO.
Confesso que os argumentos em relação à segurança não me
amedrontaram tanto (me achando a pior das mães neste momento!) quanto os sobre
o atraso em engatinhar, sentar e andar. Estes, sim, me deixaram de orelha em
pé.
Além disso, ontem fomos a algumas lojas para dar uma olhada
nos modelinhos que existem por aí. E, para piorar, mais uma questão foi
levantada: a do assento. Ao que tudo indica, para ser menos pior bom, ele não pode ser flexível, há de ser
firme. E firme, só encontramos um modelo da Burigotto. Os outros todos, e até
mais caros, eram de tecido e, por isso, segundo alguma vendedora, fariam com
que as crianças começassem a andar com as pernas arcadas. Estranho, não?
A coisa estava começando a ficar muito difícil. Tão difícil
que resolvi pesquisar mais sobre o assunto e escrever este post.
No final de tudo, e enquanto escrevia o texto, concluí que
não vale mesmo à pena. Se é para ter aquele trambolho em casa e ficar ressabiada
quanto suas qualidades e riscos, melhor não tê-lo. E digo isso mais tranquila,
pois, ainda bem!, quem me fez a proposta também não está tão segura assim e
me tirou da sinuca de bico na qual me encontrava!. Tanto que, juntos, resolvemos,
pensar em outra opção menos contraditória de presente.
Tenho pensado no baby-sitter...acho que será bastante útil,
apesar de bem carinho para algo que mais parece um penico com bandeja!
Não encontrei muitas coisas sobre ele, e as poucas coisas
que li partiram de mães bastante satisfeitas com a aquisição.
Êta tarefa difícil...escolher um presente pra Manu quando há um universo de coisas aparentemente legais vagando por aí! Estou começando a desconfiar que, realmente, o zodíaco sabe das coisas!
Depois conto o final da história e quais presentes o Bom
Velhinho trará para a gordinha!
Aguardem!
Oi Pati! Eu não sou contra andador, mas nunca usei com meus meninos, mesmo porque morando em apartamento, corre o risco do negício entalar em algum lugar. Quando meu mais velho era bebê eu dei um trec o baratinho pra ele de natal e ele adorou: um joão bobo, acredita rs?
ResponderExcluirbeijo querida e obrigada pela visita
Oi querida! Primeiro lugar que bom que gostou do meu blog, seja super bem vinda lá sempre!
ResponderExcluirEu sou contra andador, leio muito e conheço casos próximos a mim de crianças que se acidentaram feio. Como fico sozinha com Theo não posso brincar com essas coisas, pois não tenho como olhar ele sempre 100%, já que vou fazer xixi e ele fica na sala sozinho, faço comida e não deixo ele entrar, então para mim achei complicado, fiquei com medo mesmo! Theo só andou com 1 ano e 3 meses, toda família insistindo para ele ter andador e eu negando e negando, mesmo se ele demorasse mil anos, prefiro ele aprendendo com segurança. Hoje ele anda tudo, sem nunca ter passado perto do andador rsrs Tb acho uma ótima experiência ajudarmos eles a andar, em vez de aprenderem com um objeto, eu amava ver Theo tentando, qdo ele caia eu segurava, riamos juntos, até que um dia ele conseguiu sozinho e quase chorei!!Enfim, certos momentos marcam, e vc ensinar a andar é um deles!!
Grande beijo!
Eu sou a favor de deixar a criança livre para descobrir o mundo e o seu próprio tempo de estar em pé e caminhando.
ResponderExcluirObrigada por visitar meu post no Blog Recanto das Mamães Blogueiras.
Beijos
www.cantinhodosam.com