segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Contagem regressiva para (a escolinha) 2014!

Quanto tempo, hein? 

Pela minha cabeça e pelo rascunho passaram vários assuntos, mas a correria desta época do ano fez com que nenhum post fosse concluído e, consequentemente, publicado.

Manuela está linda, esperta, carinhosa, bagunceira, cheirosa, saudável, tagarela etc etc etc. Andando, correndo, dançando e com um vasto vocabulário que conta com, mais ou menos, vinte palavras! Vivaaaa!

Mamãe, papai, Paula, neném, vovô, vovó, água, "abô", alô, piu-piu, au-au, xixi, tchau, oi, mamá, papá, não, quer, dá...são algumas palavras ditas com frequência pela minha Miss Simpatia.

E é com essa fofurice toda que dia 06/01, segunda-feira que vem, começarão suas idas à creche escolinha. O coração aqui já palpita de ansiedade e emoção.

Apesar de muito agarrada à mamãe aqui, ainda aposto numa adaptação tranquila. Manu gosta de estar com crianças e costuma ir atrás delas sem nem olhar para trás. Claro que o choro e busca pela mãe são reações possíveis e esperadas para qualquer criança e não descarto a possibilidade. Mas acho que não haverá grande dificuldade.

Tenho que lembrar de manter a máquina carregada para largar o dedo e tirar muitas e muitas fotos dessa etapa nova.

E por falar em etapa nova...

Penúltimo dia de 2013 e eu tenho tanto a agradecer! A Deus. À vida. Que ano forte e intenso. De tanto amadurecimento e aprendizado e, sobretudo, de muito amor e alegria. Tanta coisa boa aconteceu e até as dificuldades foram bem-vindas e nos serviram de lição.

Espero que 2014 seja um ano próspero para todos. Que não faltem amor, sorriso, alegria, saúde....na vida de todo mundo. Que consigamos ser pessoas melhores para transformarmos, nem que seja só um pouquinho, esse mundão aí fora. Que nossos filhos continuem saudáveis e muito felizes. Que sejamos mães menos culpadas e cada vez melhores!

Feliz ano novo!

Janeiro
Fevereiro - Chegada do João Pedro
Março - Comecei a papinha salgada
Abril - Meu batizado
Maio
Junho
Julho
Agosto - Chegada da minha prima-irmã Cecília
Setembro - 1 aninho!
Outubro
Novembro
Dezembro





terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Hoje é dia de chororô!

Desde que comecei a escrever sobre a escolinha da Manu, muita gente tem apostado que eu derrame um rio de lágrimas no primeiro dia de aula. Tipo vexame mesmo.
Confesso que sou uma pessoa chorona e qualquer coisa que tenha a ver com a Manuela me comove de uma forma arrebatadora. 

No domingo, por exemplo, saímos, marido e eu, para comprarmos seu presente de Natal. Eu estava há semanas decidindo, com todo cuidado, algo que eu acreditasse que lhe provocaria muita felicidade. Minha baixinha é apaixonada pela prima (a recíproca, graças a Deus, é verdadeira!) e fica doida com tudo que diz respeito à Ciça. Quando a gorducha dorme no carrinho, Manu, na ponta do pé, esforça-se para olhá-la e beijar-lhe o pé. Tenta colocar a chupeta na prima, finge dar-lhe comidinha, fazendo-a, o tempo todo, de boneca. Pensando nisso, optei por um carrinho de bebê. E a tarefa não foi fácil. Aparentemente, esse não é o tipo de brinquedo que anda em alta por aí.

Depois de muito rodarmos, encontramos um que atendia às minhas expectativas. Para ver se a altura estava de acordo, tiramos da caixa para medirmos. Coisa linda, gente, ver a alegria da Manu ao ver o carrinho com o bebê dentro...Meu coração disparou.

Enquanto embrulhavam o presente, não aguentei e chorei. Nada em excesso, sem grandes dramas, mas aquilo me emocionou muito. Lembrei-me do quanto sempre amei o Natal, de como, em família, sempre curtimos e esperamos por Papai Noel. Daí uma enorme gratidão por poder repetir tudo isso com a minha filha tomou conta de mim.Resultado: olhos marejados e muitos beijos naquela que é a razão da minha vida.

Como podem ver, não é difícil me ver chorar. Mas é ainda mais fácil me ver sorrir, mostrar os dentes por aí. E acho, sim, que na hora de sair de casa com ela toda uniformizada essa mesma gratidão da loja de brinquedos vai passar por aqui e vai fazer, mais uma vez, me emocionar. No entanto, aquele choro de nervosismo, de medo ou tristeza, esse não terá lugar por aqui. Será um dia de extrema felicidade, independente da reação que ela tenha. É um passo muito importante e muito feliz, que só merece alegria. E quanto mais feliz e segura eu estiver, com mais tranquilidade minha princesa enfrentará esse processo.

E por falar em choro...

Amanhã, sim, é dia de coração realmente apertado, de mão gelada e dor de barriga. Amanhã é dia de vacina! Vão furá-la duas vezes e minhas pernas bambeiam desde já - frouxa! Sei que é bobeira, mas detesto o choro desesperado que só acontece nesses momentos. Ela me olha cheia de medo e eu nada posso fazer; afinal, são só 2 mordidinhas que farão um grande bem para o resto da sua vida.

Manu tomando conta da prima!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Matriculada!

Agora é oficial: Manuzita está matriculada na escolinha.

Marido saiu para trabalhar e eu tratei de correr para resolver um bocado de coisas ontem. Mochila nas costas, Manuela nos braços e uma cacetada de coisas para resolvermos na rua.

Sinalizando uma ansiedade, resolvi ir primeiro na escola. 

Ai que frio na barriga, meu povo!

Enquanto esperávamos o contrato, levei a baixinha para ver as crianças brincando no parquinho. Mais uma vez, não quis saber de mãe e foi toda serelepe e andante rumo às futuras amigas. Coisa linda, gente!

Para aumentar ainda mais a ansiedade, diferente do que imaginava, ela começará a adaptação em janeiro. Nos meus planos, ela iria apenas depois do Carnaval, em março.Ok! Sem stress. Se é janeiro, é janeiro e pronto. E já consigo visualizá-la dentro do short-saia do uniforme, carregando, toda prosa, sua mochila. Que delícia é poder curtir intensamente cada fase.

Meu coração já está bem mais tranquilo e esperando QUALQUER reação nos primeiros dias. Se eu tivesse de arriscar, diria que ela sentiria minha falta depois de algumas horas de brincadeira. Mas torço pra que seja o mais tranquilo possível.

De qualquer forma, eu estarei ali para abraçá-la e fazer com que sua adaptação seja a mais tranquila possível.

Em fevereiro, começa a natação. Eu queria que ela tivesse começado a natação com seis meses, mas um problema de saúde meu inviabilizou meus planos. Agora, tudo certo comigo, e eu poderei acompanhá-la direitinho.

Matrícula feita, fomos, ainda, ao centro da cidade resolver minhas pendengas. Na volta, a baixinha fez sua estreia no metrô e se comportou lindamente.

No final do dia, estávamos mortas. Mas fomos presenteadas com a visita da minha mãe, que - vivaaa! - dormiu por aqui. As duas bagunceiras se entendem e eu aproveito para acertar as minhas coisas e desfrutar de uma noite inteira de um sono profundo.

Diliça!

That's all! E que venham janeiro e todas as novidades que ele nos trará!

Minha delicinha!

De dengo com a vovó!


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Resumindo as Férias

Estamos de volta há um tempinho, mas meu computador ainda está ruim e isso tem me deixado com uma preguiça absurda de escrever.

Imaginem contar tudo que aconteceu sem ter o SHIFT funcionando. Nada de parenteses, nem circunflexos, nem crases, nem um monte de outras coisas.

Haja saco.

Se tudo der certo, hoje, depois da terceira visita do técnico, minha máquina voltará ao normal. Oremos...

...

E aí que a viagem foi tudo de bom. Algumas metas alcançadas com louvor, outras nem tanto. Vamos aos detalhes.

Manu já chegou ao hotel arrasando. Antes de partirmos, planejei cada passo para que durante o trajeto a mocinha dormisse o maior tempo possível.

Bingo. Duas horas e meia embalada pelo sacolejo do carro.

Já na recepção, começou a se esbaldar. Ria alto, mandava beijos e já queria muita bagunça. Muita mesmo. 

Precisavam ver a alegria da baixinha ao ver aquele camão King Size do nosso quarto. Rolava de um lado pro outro, engatinhava, pulava...Amou a cama. 

Tanto que o berço que pedimos foi pouquissimamente usado.Era divertidíssimo vê-la dormindo toda esparramada entre nós. E eu não perderia isso por nada.

O lugar era muito bonito, em Angra dos Reis aqui no Rio. Fica, literalmente, entre o mar e a montanha. Muita natureza, muitos pássaros e um clima perfeito. Aproveitamos para passear bastante e permiti-la respirar aquele ar mais puro e cheio de energia.

E ela se esbaldava. A própria sombra era motivo de êxtase. Ficava doida ao ver os passarinhos voarem. Queria cheirar todas as flores. Uma cena mais linda que a outra.

Já na primeira noite, como eu imaginava e, principalmente, torcia, ela resolveu andar sozinha. Havia muitas crianças correndo para todos os lados. Ela quis farrear junto. Quis fazer seus próprios amigos. E lá foi ela. Andando pra cima e pra baixo, gritando sem parar. Seu sorriso quase dava a volta no rosto e eu morria de amor.

Coincidentemente, nessa mesma noite, Manu levou seu primeiro safanão. Um menino deu-lhe um empurrão no rosto que rasgou o coração da mãe aqui. Extremamente infantil, olhei para a pobre da criança fuzilando-a com os olhos e em seguida, busquei pela mãe. Minha princesa nem ligou, achou que tinha acabado de receber um carinho amistoso. Juro. Quanta dor. Que vontade de tirar satisfação com aquela mãe.

Me afastei da cena e fui buscar conforto no marido. Falei pra ele que sabia que aquelas coisas podiam acontecer, mas que era duro demais admitir aquilo. Respirei e passou. Ainda bem que ele é mais adulto que eu.

Enfim, bola pra frente...

No resort tinha um restaurante próprio para crianças, do qual eu, sinceramente, não gostei muito. Não entendo. Batata frita, nugget, feijão cheio de calabresa e refrigerante faziam parte do cardápio diariamente. Por que, minha gente? Por que? 

Eu rebolava e conseguia montar pratos com arroz, sopa e frango ou carne grelhada. Mas não era fácil, viu? Logo na primeira noite, levamos Manu para jantar com as outras crianças. Fofo ve-las sentadinhas lá. 1 ano e 1 mes, 2, 3, 4 e 5. Uma ao lado da outra.

Constatei que eu e marido realmente somos bem chatos quando o assunto é a comida da Manu. Tirando uma das crianças que estava comendo papinha industrializada, todas as outras estavam se refastelando com batata-frita e refrigerante. Pra nós, não dá. Não conseguimos, por mais que muitos não nos entendam, continuamos firmes na ideia de mante-la, ao máximos, afastada dessas porcarias.

Mas isso é papo para outro post.

Quanto à chupeta, assumo que não fiz por onde tirá-la. Houve momentos em que ela dormiu sem, em outros, eu mesma dei. Ela usou bem menos, mas daria, sim, para tirar de vez. Dei mole.

Principalmente quando jantávamos no restaurante adulto, lançava mão da bendita para ver se sossegava minha bagunceira.

Resultado - 

Ela ficava com a chupeta por perto e não parava quieta do mesmo jeito. Shame on me. 

De volta ao Rio, ela ficou bem levada. Achava que ainda estava no sistema All Inclusive e queria bagunçar tudo a toda hora. Até birra começou a fazer.

Mas, graças a Deus, durou bem pouco isso. Eu estava preparada para um revés na rotina e encarei com tranquilidade. Tanto que já estamos de volta à rotina. 

Foi tudo bom demais. Ela voltou ainda mais esperta, mais carinhosa, mais falante, mais criancinha, mais moreninha, mais linda, mais grudada com a mamãe aqui, mais tudo...

E já estamos sonhando com as próximas férias, porque foi maravilhoso curtir esses dias em família.








sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Entrando e saindo da rotina! Férias, aí vamos nós!

Minha gente, as semanas estão voando! Hoje já é sexta e não tinha nem um postzinho aqui para contar história.

Além de ter passado estes dias em meio aos preparativos das nossas mini-férias, Manu deu uma reorganizada em sua rotina e eu estou me adaptando à ela.

Na verdade, este novo jeito que ela imprimiu aos nossos dias tem dado bastante certo. Há poucas semanas, ela passou a dormir menos de manhã e a não tirar a soneca da tarde. Começou a comer mais (vivaaa!) e a dormir bem mais cedo. Por volta das 20 horas, já está de olhinhos fechados.

A gordinha tem, docemente, me deixado fazer os afazeres de casa e, do seu jeito, participa e me ajuda. Por exemplo, se faz bagunça em seu quarto, juntas arrumamos tudo. E tem entendido bem melhor o significado do NÃO!

Aliás, não só do NÃO, mas também do seu nome pronunciado pausadamente (na maioria das vezes com a voz bem tranquila), dando um reforço goxxxtoso no “É”. Algo assim, ó:

MA-NU-EEEEEEEE-LA, NÃO PODE...

Se ela tenta abrir uma gaveta, antes mesmo de fazê-lo, a danada já se condena, e, com o indicador em riste, diz: “Na-na”! É de morrer de fofura.

Resumindo: estamos no paraíso!

Claro que ela continua ligada no 220v. Claro que tenta fazer várias artes bastante erradas. Claro que exige uma atenção redobrada e uma coluna do Homem de Ferro para aguentar os “abaixa-e-levanta” do dia. 

Ora, ela é um neném cheio de saúde descobrindo o mundo. Fato que, aliado a todas as suas infinitas qualidades, só a deixa mais e mais delicinha.

Depois de uma rotina linda e arduamente conquistada, nada como a chegada das férias em família para esculhambar com tudo e jogar todo o trabalho ralo...

Domingo, começam as nossas. Em versão pocket, mas ainda assim com um grande poder de dar um nó nos horários dos bebês. Mas não tem problema! Depois, com paciência, bom-humor e muito amor, colocamos tudo novamente nos eixos! O negócio agora é aproveitar!!! Vivaaaa!

Ficaremos cinco dias num resort para que a baixinha gaste muita energia e se esbalde o tanto que quiser. Enquanto nós, adultos chatos, tomamos fôlego pra enfrentar este mundão-de-meu-Deus.

Estou bastante ansiosa e torcendo pra Manu, na media do seu entendimento, curtir bastante. Natureza, praia, piscina, pais com a cabeça fresca e muitas crianças com quem interagir. Estou apostando alto nesta mistura.

Por outro lado, estou um tanto ressabiada para ver como será sua alimentação no hotel. A contragosto, levo papinhas industrializadas, mas espero muito não usá-las. O sistema do hotel é All-Inclusive e não é possível que não haja nada para a gordinha. Frutas, sucos, pães, requeijão, arroz, feijão, peixe e legumes cozidos têm em qualquer lugar, né???????

Também tenho a ambição de aproveitar a fuga da rotina para tirar, ao máximo, sua chupeta. Em casa, o uso já é bem restrito. Ela costuma coloca-la apenas para dormir. Claro que vez ou outra, quando encontra uma dando sopa por aí, ela põe na boca única e exclusivamente pelo hábito de fazê-lo.

Minha ideia é deixar a chupeta no quarto o tempo todo e, inclusive, evitar que ela use para dormir. De repente, ela ficará tão cansada que nem sentirá falta da dita cuja.

Se eu perceber que não vai dar, eu libero. É só uma tentativa.

Quando voltar, posto fotos e conto como Manu reagiu.

Meanwhile, torçam muito para que tenhamos dias bastante ensolarados por lá, por favooor!


Beijocas e inté!


Partiu, férias!


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A ida para o berço.

Um milhão de fatores têm me deixado distante do blog. Dentre eles, o problema do meu computador de verdade. Estou usando um mais velhinho que faz tudo devagar-quase-parando. Aí, a vontade de blogar, minha gente, vai pro espaço.

Tem também, é claro, os milhões de afazeres do dia-a-dia e o prazer absurdo de estar com a Manu, curtindo cada segundo desta fase deliciosa.

Por outro lado, tem um monte de assunto vagando pela minha cabeça. As férias em família que estão chegando (viva!), o medo de cair que ela sente,  sua ida pro berço, a linda relação entre ela e a Ciça (minha afilhada-sobrinha-filha), os sinais do desfralde...

Tanta coisa que nem sei por onde começar.

Mas, aproveitando o soninho da princesa, vamos ver o que sai por aqui hoje!

Já falei por aqui sobre as noites da Manu e como nossa cama é, em parte, compartilhada. Ela tem um quartinho fofo, com um lindo berço que só era usado para bagunças e soninhos da tarde. Mas à noite, nunca!

Nunca porque cada hora acontecia uma coisa diferente. Nunca porque eu tinha medo de não ouvi-la. Nunca porque é cômodo tê-la no meu quarto. E, finalmente, nunca porque eu AMO dormir sentindo seu cheiro. Mesmo que isso resulte numa dor na coluna duzinfernu no dia seguinte.

No entanto, eu acredito que ela precisa ter seu canto. Não de uma forma rígida e ditatorial, mas reconhecer aquele espaço como seu. Afinal, ele foi feito com muito carinho só para ela.

Eis que um dia desses, notamos que o chiqueirinho no qual costuma dormir, ao lado da minha cama, começa a descosturar. Foi a deixa perfeita! Não havia mais desculpas. Não podia esperar que ele arrebentasse de vez para tomar iniciativa.

Falei pro marido crente que ele vibraria com a minha decisão. Por mais que ele apague a noite inteira e nem escute quando ela chora, ele não curte muito acordar com um pé bem no meio do nariz. Mas, para minha surpresa, o cidadão resolveu fazer um terrorismo psicológico e dizer que ela acordaria no meio da noite magoadíssima comigo!

Assédio moral praticado pelo próprio marido é ruim demais, né? Mas não caí na pilha e fiquei firme na decisão.

À noite, fiz minha baixinha dormir, liguei a câmera da babá eletrônica e coloquei o volume no máximo. Não consegui pegar no sono e fiquei vidrada na tela. A cada mexida, eu me preparava pra levantar.

No meio da madrugada, acordou tranquila. Viu seus brinquedos, sorriu e ficou em pé no berço. Nesse momento, óbvio!, eu já estava em pé na porta do quarto. Ela me viu, abriu aquele lindo sorriso que agora está cheio de dente (7, gente!!! SETE DENTES!) e pediu colo.

Pensei em fazê-la dormir de novo e devolvê-la ao berço. Mas não quis. Preferi trazê-la para ficar entre nós.

Não teve mágoa, não teve choro, não teve estresse.

E assim tem sido, sem qualquer pressão e com amor de sobra. Há dias que dorme lá, há dias que dorme na minha cama e pronto.

Quando está em nossa cama, ela dorme direto. Tem um sono tranquilo e, se deixarmos, ela acorda bem tarde! É maravilhoso perceber que ela se sente segura sentindo nosso cheiro. Ela chega bem pertinho de mim, coloca a mão no meu rosto e pronto: olhinhos fechados para dormir.

E é isso que eu mais quero. Que ela tenha segurança em nós! Que ela saiba que não importa a distância do quarto dela para a nossa cama, quando ela quiser, nos encontrará de braços e de coração cheio de amor para recebê-la entre nós.

Com um aninho ou cinquenta. Minha cama é dela. Meu coração é dela.


Eu sou dela!
Na cama da mamãe

Dormindo no berço

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Martelo batido - Escola eleita!

Enfim, martelo batido, escola eleita e #todascomemora!

No final de semana, conversei muito com o marido sobre todas aquelas maluquices e neuras questões que atormentavam minha caixola e não permitiam que eu tomasse qualquer decisão sobre a escola da Manu.

Para começar, entendi que não há lugar perfeito e que posso, sim, errar! Querendo ou não, o risco existe. Por outro lado, devo estar sempre atenta aos sinais da minha filha e tentar ter um relacionamento bastante próximo com a escola para logo reconhecer a falha. Uma vez não satisfeita, beijo e tchau! Simples assim e página virada.

Além disso, antes de sair de casa (desta vez com marido!), tive a certeza de que eu deveria pensar em curto prazo neste momento. Eu quero socialização, entretenimento e desenvolvimento. Para 2014, é isto que busco para a escola da Manu. Principalmente, por ser um ano que – se Deus quiser – trará muitas mudanças aqui para casa.

Faltava, então, conhecer a última escola. Perto de casa e à qual eu tinha uma pequena resistência. Ela é bem falada, mas tem fama de ser tão cara quanto aquela primeira que visitei.

Sob um calorão, fomos à visita.

Lá, Manuela entrará no Berçário II. Apesar do nome, é bem diferente dos berçários que rejeito. Ela tem salinha de aula, com livrinhos e brinquedos e usará uniforme. Não tem berço e faz a refeição no mesmo refeitório das crianças maiores.

Optaremos pelo horário pedagógico, de 4 horas, e, por isso, almoçará em casa. Mesmo assim, depois da matrícula, há uma conversa com a nutricionista para saberem o que ela pode comer. A boa alimentação é prioridade lá.

Tem piscina e aula de natação. Tem também, para as meninas (?), balé e capoeira.

Vi o cadernos das crianças, me informei sobre os métodos utilizados na alfabetização e sobre como acompanhar o desenvolvimento da Manu. Tudo muito bem respondido.

Perguntei sobre desfralde, sobre a postura com eventuais problemas de saúde e outros detalhes.

Gostei bastante. Tudo bem limpinho, apesar do marido ter ficado incomodado com o cheiro de comida no refeitório (sim! Maridos!).

Na hora de conversar sobre valores, estava esperando AQUELA facada. Para minha surpresa, não foi! Ela está na mesma faixa das outras que gostei.

Confesso que não me apaixonei. E sei dizer exatamente a razão disto:

A maioria das escolas visitadas tem cara de creche, de berçário. Mesmo as que têm ensino fundamental têm cara de depósito de crianças que não têm com quem ficar, sabe?

Nada contra o fato das crianças precisarem ficar na escola por período integral. Não é isso! É parecer que não estão, de fato, aprendendo, mas sendo cuidadas. Uma creche para adolescentes, talvez.

Gosto de escola com cheiro e cara de escola. Tradicional mesmo. E isso só encontrei na Montessoriana.

Mas as que realmente atendem às minhas expectativas só aceitam crianças a partir de 2 ou 4 anos. Então, tive de rebolar e repensar as minhas prioridades.

Sendo assim, esta última foi A eleita. Mês que vem farei a matrícula e começarei a preparar minha cabeça para a nova fase que está por vir!

Boa sorte pra mim!

***

Last but not least...


Ontem teve pediatra e o fim do mistério: Manuela engordou MEIO QUILO! Sim, sim! Ela engordou direito! Não perdeu, não estagnou e nem super engordou! Tomara que ela continue comendo e que não me dê mais dor de cabeça por isso! Vivaaa!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Senta, que lá vem a história...

Sinta a dor da pessoa que vos fala:

Meu computador tão estimado, cheinho de fotos dos últimos meses da Manu e do nascimento da minha afilhada, está prestes a ser formatado.

Segunda-feira, levarei a um técnico que tentará, depois de muito apelo e chantagem emocional, salvar as imagens!

O que me leva a crer que a Lei de Murphy existe, sim! Justo hoje que abri o notebook para fazer o back-up das fotos e mandar as preferidas para impressão! É ou não é o danado do Murphy se fazendo presente? Só pode, minha gente!

Enfim...só nos resta torcer! #Oremos!

Quarta-feira, era dia de pediatra. "Era" porque, devido a um parto de emergência, a consulta foi desmarcada de novo. Guardarei minha ansiedade até a próxima semana para ver se Manu ganhou uns graminhas neste mês.

Verdade que seu rostinho está mais bolachudinho e que ela continua se alimentando melhor que antes.

Enquanto isso, a saga da escolinha continua. Para ser sincera, não houve nada de novo nos últimos dias. Só minha cabeça que não para de pensar no assunto. Chego a sonhar com isso todas as noites.

Não vou entrar nos detalhes da minha mente insana, ou este espaço virará uma sessão chata e eterna de terapia. Mas é mais ou menos isso aqui, ó:

EU NÃO QUERO ERRAR!!!!!!!!!!! #prontofalei!

Digam o que quiserem, mas eu não quero e ponto! Marido, mãe, irmã, pai, prima...todos me doutrinam frequentemente para que eu me liberte desta obrigação. Mas eu não consigo. Eu quero acertar de primeira. Quero dar a ela o melhor e pronto! Posso?

Eu estudei em dois excelentes colégios e tenho muito orgulho disso. Gostaria que a Manu pudesse viver o que eu vivi. Não literalmente, óbvio! Mas que ela tenha esse sentimento bom - didático e afetivo - ao se lembrar da sua instituição de ensino.

Claro que também sei que, neste primeiro momento, o mais importante é socializar. Mas não estou nadinha segura.

Até agora, para este primeiro contato escolar, gostei mais da escola Montessoriana. No entanto, o fato de ser distante e eu não dirigir está pesando contra. Não é tão longe. O problema é a dificuldade de acesso. Calçadas em péssimo estado ou, às vezes, inexistentes. E fazer esse trajeto de mais ou menos 1,7Km com ela no colo será pesado. Imaginem em dias de chuva?

Nesta noite, sonhei que ela ia estudar na escola onde me formei, que é, ao mesmo tempo, a escola pela qual morro de amores. Acordei emocionada.

Mas, infelizmente, o fato de não dirigir impossibilita isso (ps: não esquecer de me matricular na auto-escola no ano que vem!).

Enquanto isso, o coração sofre. E quando digo sofre, é sofre mesmo! Choro só de pensar.

Segunda vou levar o marido nas duas escolinhas aqui perto de casa para ver se ele me dá uma luz, prque está difícil, gente boa Tá difícil...



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sem Pediatra e Mais Escolas

Terça-feira, a secretária da pediatra ligou desmarcando a consulta de quarta.

Sério.

Na verdade, eu estava mesmo torcendo pra que isso acontecesse e já tinha até comentado com minha mãe que queria remarcá-la na esperança da Manu ganhar uns graminhas. De alguma forma, Deus ouviu minhas preces e eu não passei por mãe-imatura! Afinal, foi Ele quem quis, né não?

Coincidentemente (fala baixo pra ninguém ouvir!), Manu resolveu comer muito bem nesses dias. Muito bem MESMO! Estou aproveitando esta onda comilona para oferecer-lhe muitas coisas gostosas. Afinal, ninguém sabe quanto tempo ela durará.

A novidade da semana é qui fui, mais uma vez, visitar outras escolas. Hoje mesmo. Foi uma bela caminhada, mas visitamos somente dois colégios.

O primeiro, ao chegar, perguntou se havíamos agendado horário. Não curtiram muito nossa chegada no meio da manhã. Não nos apresentaram a escola, mas adiantaram os valores, que não eram tão baratinhos. Verdade que é uma boa escola, de referência. Logo na entrada, vimos, na quadra, uma menina com Síndrome de Down fazendo exercício com as turmas e gostei. Inclusão social é uma realidade/necessidade e tem de estar presente nas escolas.  Mas o valor e a falta de cuidado em nos receber pesaram contra na balança. De qualquer forma, voltarei quinta que vem para ver com mais calma .

Um pouco mais à frente, fomos à escola montessoriana. A única que segue esta linha que consta na minha lista. Também sem avisar (não quis agendar horário para visitar nenhuma delas!), tocamos a campainha. Uma moça nos atendeu e disse que a coordenadora estava em reunião, mas que nos apresentaria a escola e o valores. Bingo!

Enquanto preenchia uma ficha, uma amiga que indicou a escola chegou com a filha (Bia, a Helena está a cada dia mais linda! =)), que, junto com uma funcionária, levou Manu à sala correspondente à sua idade. E a danada foi. Toda rebolativa, sem nem olhar pra trás - prevejo uma adaptação um tanto tranquila. #todastorce!

Conhecemos o restante do local e gostei bastante. Com cara e cheiro de escola mesmo. Sem qualquer traço de berçário e sem artigos mirabolantes de luxo para encarecer a mensalidade. Uma escola com crianças desenvolvendo atividades, com biblioteca, com trabalhos expostos na parede e com pessoas que se conheciam pelo nome.

Além disso, com valor de escola! Um preço bastante justo para quem oferece uma educação de qualidade.

Deixei agendado um encontro com a coordenadora para sexta que vem. Nesse dia, conversaremos com calma sobre o método. Conheço quem ame e quem deteste escolas Montessorianas. Eu achei interessante, mas ainda tenho muitas dúvidas para tirar.

Fato é que ela está no páreo e será avaliada com bastante carinho.

Ela é um pouco distante da minha casa, mas eu fui à pé. Adoro bater perna por aí. Isso lembra tanto minha infância. Minha mãe, minha irmã e eu andando até o pé queimar na rua do bairro onde morávamos. Era uma delícia. E fazer isso com a Manu me deu uma gostosa sensação de déjà vu.

Isso sem falar que Manu adora. Vai fazendo uma festa danada no caminho. E, como não dirijo, em dias de chuva, ônibus e táxis estão aí pra isso, né? Ainda mais que a ideia é que o marido leve e que eu busque.Pequenos detalhes que serão ajustados caso decidamos por ela.

Agora falta uma - talvez duas - para acabar a visitação! Viva!!!


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Olha o aviãozinho...

A chuva adiou meus planos de visitar outras escolas. Se São Pedro colaborar, ainda nesta semana volto à bateção de perna e continuo a contar minha saga.

O clima de agora é esperar a chegada da quarta-feira para ir à pediatra e começar o drama do mês. Estou tensa, desanimada, com nó na garganta, dor de estômago e todos os pitis possíveis provenientes do nervoso.

Honestamente, acho que este mês foi, de longe, o pior de todos em termos de alimentação. Sério! Tá punk! Eu estou me virando do avesso para fazer com que ela coma alguma coisa! Qualquer coisa!

Vamos lá!

Manu resolveu que só quer mamar! E mamar o que ela quer! Não adianta colocar vitamina na mamadeira: ela prova e depois trava a boca. Não adianta colocar mingau: ela prova e trava a boca. Suco? A mesma coisa. Só aceita leite e água.

Quando de bom humor, aceita bem manga, banana e abacate. Mas não como antes. E no almoço e na janta, não come nem dez (micro) colheres!

Aí eu comecei a tentar diversificar. Tentei biscoito com requeijão, bisnaguinha...Na-da! Faz cara de nojo, se meleca toda e não come.

Em alguns dias, cheguei ao ponto de tentar fazer outra comida, completamente diferente, para ver se ela aceitava. Se estava recusando o feijão e o fígado, eu corria para o fogão para fazer, fresquinho, peixe e arroz, por exemplo. Mesmo assim, nada!

E não é falta de apetite. Como nada dá certo, eu insisto por muito tempo, mas, se uma hora e meia depois ela não tiver comido, eu (ok! podem apontar!) dou leite. E ela mama tudo.

De repente, ela faz isso porque sabe que o leite virá. Mas eu não tenho condições de deixá-la morrer de fome. Até porque, eu não substituo a comida por leite. Não é uma troca imediata. Eu custo a recorrer à mamadeira.

Andei lendo que isso é normalíssimo e é comum acontecer nesta idade. No entanto, ela veio de uma sequencia de ridículos ganhos de peso. E na última consulta, ainda perdeu 150 gramas!

Sério! Não sou daquelas que acha que criança saudável é criança gordinha. Não é isso! Mas ela precisa se alimentar. Não dá pra viver de luz, gente!

Se é de sua estrutura engordar pouco, sem problemas! Mas não comer, não ganhar nada de peso ou ainda perder é que não dá! Convenhamos!

Às vezes, se empolga um pouco mais quando come do nosso prato. Mas é só um pouquinho mesmo.

Na última consulta, a pediatra disse que caso não engordasse, por desencargo de consciência, passaria um exame de urina para descartar qualquer infecção. Fato que é isso que fará!

Ah, para piorar, neste mês, três dentes resolveram nascer! Isso mesmo! Três!

Abre parênteses:

Cadê minha banguela, Deus? Cadê meu bebê desdentado????

Fecha parênteses.

Todos esses dentes podem, também, ter contribuído para a falta de apetite. Mas tinha de ser justo agora???? Não podia ser no mês que vem? Depois de ela engordar um cadiquinho?

Eu sei que estou morrendo de véspera. Mas também sei que se eu chegar lá esperando vê-la mais gordinha, vou me decepcionar de novo.

E como desgasta isso! Ela pode fazer toda bagunça do mundo! Eu posso ficar de cabelo em pé, sem banho e sem almoço que, ainda assim, eu fico super bem! Mas ela não comer acaba comigo! Fico destruída!

Enfim...

Que venha quarta-feira...

Comendo biscoito



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Creche/Escola - Foi (de fato) dada a largada!

Depois de tanto bater perna atrás da tal escola perfeita, terminei o dia no bagaço. Mortinha mortinha da silva! Mas valeu. Achei bacana esta nova fase, buscar o melhor pra Manu e projetar os nossos próximos passos.

Não foi fácil – e nem eu achei que seria – mas foi importante.

Em comum acordo com o marido, começamos por aquela que, virtualmente, fazia nossos corações acelerar (que, por coincidência, também era a mais distante de casa). Desde antes de a Manu nascer, imaginávamos nosso filho estudando ali. Por quê? Talvez por uma infinidade motivos levianos.

É a mais pop do bairro e que tem a maior quantidade de atrativos para a idade. Bilíngue desde os 3 meses, piscina ozonizada, toalhas de banho diariamente esterilizadas, horta para as crianças plantarem e colherem, viveiros etc etc etc. Me diz se você também não amaria?

Pois bem. Já cheguei disposta a amá-la.

Duas recepcionistas nos atenderam e, por microfone, convocaram alguém para nos acompanhar. Sabe supermercado? “Fulaninha-de-nome-estranho, favor comparecer à seção Laticínios!”. Então! Desse jeito e com aquela mesmíssima voz.

Ainda na recepção, uma televisão mostrava a área da piscina que, naquele instante, encontrava-se vazia.

Estava tendo uma espécie de feira de ciências e, por isso, as áreas da escola estavam quase todas adaptadas.

Tudo muito limpinho, como eu imaginava. Porém, muito cheio e um tanto escuro. Mas, no geral, eu estava gostando. Afinal, aquela é a melhor escola do bairro...

Manuela mandava beijos a todos que passavam. No entanto, poucos se importavam com ela. Ok. Normal! Escola cheia e com vários nenéns beijoqueiros passando de um lado pro outro. Ela não era novidade.

Psicomotricidade era a palavra mais repetida. Dezenas de vezes. Porém, não era explicada nem desenvolvida.

Perguntei sobre metodologia e didática. Nada além de muitas “psicomotricidades”, de expor as infinitas atividades oferecidas pela creche e a menção de ser sócio construtivista. Nada profundo.

Outra coisa da qual não gostei foi a relação com a saúde das crianças. Perguntamos sobre possíveis postos médicos e responderam que a diretora (ou seria a coordenadora) era enfermeira e que havia mais uma funcionária que é, também, auxiliar de enfermagem. Mas foi uma resposta cheia das embromações também.

Questionei sobre como acompanharia o desenvolvimento da Manu e ela foi taxativa em dizer que seria pela agenda e pelas reuniões semestrais. Uma reunião de turma e outra individual por semestre.

No final, aquilo que nos interessava: fale-me de valores! Achei bem carinha. Bastante carinha mesmo. Principalmente por ter escolhido o período mais curto, de 4 horas e meia.

Saí de lá com um nó na garganta. Pensando em como pagar aquele valor. Minha filha tinha de estudar na melhor creche do bairro, caso contrário, eu seria uma mãe incompetente!

Numa mini resenha com a minha mãe, comentamos os pontos positivos e negativos. Mas, no geral, gostamos bastante.

Falei pro marido, que disse para fazermos as contas e darmos um jeito. Liguei para o meu pai – ele tem o dom de me fazer chorar – e contei sobre o valor. Ele pediu que eu me acalmasse, disse que tudo daria certo. Que se eu tinha gostado dali, era ali que ela estudaria.

Respirei fundo e decidi visitar as escolas que estavam no nosso caminho de volta.

Chegamos à segunda escola.

Um ambiente mais tranquilo. Crianças saindo e mães esperando na porta. Manu sorrindo e as pessoas sorrindo de volta (ops!). Quando pedi para conhecer as instalações, ligaram para o ramal da coordenadora e ela não atendeu. Por meios clássicos, sem interfone de supermercado, foram busca-la.

Nesse momento, Manu estava doida para brincar com duas meninas fofas e bem mais velhas que estavam num parquinho. As bonecas de oito anos não resistiram ao charme da princesa e vieram se juntar a ela. 

Amei!

A coordenadora chegou e, super atenciosa, nos levou a conhecer as áreas. Tudo menor, mas também muito limpinho.

Se na escola anterior havia uma sala gigante cheia de tanques enormes para banho, nesta, era um banheiro razoável com espaço para dar banho em duas crianças.

Um bebê almoçava naquele horário. A cozinha do berçário ficava à parte. Pequena e, de novo, bem limpinha. Havia uma senhora lavando uns pratinhos de bebês.

Ali, não havia toalha esterilizada. Os pais são responsáveis por fornecer o material de higiene que, lá mesmo, são lavados.

O espaço para as crianças (no caso, berçário II) era bastante amplo e tranquilo. Havia algumas bem felizes no local. E Manu amou! Tirou a sandália e foi brincar também – claro que a cena mexeu com o coração da mãe aqui.

A psicomotricidade também apareceu por diversas vezes. Lá, eles também praticam shantala nos bebês que a aceitam e recebem a visita semanal de fonoaudiólogas e psicólogas que acompanham o crescimento deles.

Eles têm uma parceria com um sistema de saúde que faz visitação semanal e, em caso de urgência, entram em contato para que enviem um médico plantonista.

Se estudar ali, Manuela entrará no berçário II e lá permanecerá até, mais ou menos, 1 ano e 8 meses, quando passará para uma fase de transição para o maternal (que mocinha, gente!).

A coordenadora nos passou os valores. Durante o berçário, o valor era bem próximo do da primeira escola. Mas, ao chegar à transição, ele cai, praticamente, pela metade. Achei bem justo.

Não tem horta nem viveiro. Mas há todas as outras estruturas e, aparentemente, mais carinho.

Saí de lá mais tranquila e a tendendo a escolhê-la. Mas ainda senti falta de uma conversa mais profunda, que, mesmo tendo insistido bastante, não chegou exatamente a acontecer.

Escola três.

Esta mais perto ainda de casa. Tocamos o interfone e, ao entrarmos, um rapaz sugeriu que sentássemos num banco no parquinho.

Banco torto. Com pé quebrado. Por aí, vocês imaginam o resto.

Banheiro sujo, salas escuras e imundas, berçário fedorento e, também, muito escuro. A sala da diretora era um furdunço só.

O preço bem mais barato, mas caro para tanta insalubridade.

Tentamos visitar uma outra que costuma ser comparada à primeira que visitamos, mas era horário de saída das crianças e estava muito confusa.

Para aproveitar mais um pouco o dia, fomos àquela bem pertinho de casa que, no site, não tinha a tal crase tão criticada por mim. Orelha em pé!

Na porta, a dona da escola nos atendeu. Uma senhora vestida de uma forma simples e elegante. Educada e bem carinhosa.

Perguntou o que queríamos fazer primeiro. Conhecer as instalações ou conversar sobre os métodos.

Fomos à visita.

Escola simples e limpa. Não é feia nem suja. Mas é simples. Tudo limpinho e organizado.

De uma forma única, foi nos mostrando as turmas, as atividades que realizavam naquele momento e ao longo do ano. Explicou-nos, didaticamente – e sem erros de português! -, passo a passo o aprendizado por faixa etária e como tudo é um processo interligado.

Mostrou-nos as formas de avaliação, os cadernos das crianças e afirmou que as reuniões são bimestrais. Mas fez questão de ressaltar que a escola está sempre aberta para atender as nossas dúvidas.

Diferente das outras, em todas as salas, desde o berçário, havia uma biblioteca. Ela nos contou que a partir do maternal, às sextas-feiras, todas as crianças escolhem um livro para levar pra casa e devolver na segunda.

Biblioteca? Livro? A mamãe-traça aqui pira!

Também possui um convênio próprio para atender as crianças, em caso de necessidade, dentro e fora da escola. Além de parceria com uma academia de natação e outra de ballet.

Senti muito carinho por ali. Nela, havia as mesmas coisas das outras, mas de uma forma bem menor e muito mais intimista. Gostei de sair de lá sabendo como alfabetizam as crianças, por exemplo, e percebi que conversava com alguém que entendia e gostava do assunto.

O preço é justo e bem parecido com o da segunda escola visitada.

Em todas, o processo de desfralde é parecido e conta com o auxílio de psicólogas.

Amanhã, vou a mais duas. Depois do filtro inicial, levo o marido àquelas que eu gostar mais e pronto! 
Decisão tomada.

Aí partimos à próxima etapa: pensar na adaptação. Na dela e, principalmente, na minha...

OBS: PSICOMOTRICIDADE:

“É a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. 

Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. 

Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. “ (Associação Brasileira de Psicomotricidade)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Creche/Escola - Foi (quase) dada a largada!

A programação de hoje era bater perna pelas escolinhas do bairro e começar a peregrinação atrás da (inexistente) escola perfeita.

Há tempos venho buscando na internet informações relevantes sob o meu ponto de vista.

Apesar de, para neste momento, ter a preferência por metodologias construtivistas, confesso que este não é um fator fechado na minha cabeça. Gosto das ideias Montessorianas também e não abomino as tradicionais.
Isso será uma questão de sentar, conversar e analisar aquilo que acredito que se encaixará melhor à realidade e personalidade da Manu. O coração vai ter de bater mais forte, sabe?

Por isso, ao pesquisar os sites, infelizmente, em primeiro lugar, julgo a aparência. Tem de parecer limpo. 

Óbvio que a visitação serve pra isso. O que é bonito em fotos nem sempre o é ao vivo e a cores e vice-versa. Eu sei. Mas não adianta: tem aquela coisa de “a primeira impressão é a que fica”. #quemnunca?

Além disso, outra coisa que me tira do sério é encontrar erros de português em sites de instituições que têm a função de ensinar/alfabetizar alguém. Simplesmente A-BO-MI-NO.

Não há desculpas para isso. Não tem corretor ortográfico nem erro de digitação que justifiquem. É preciso ler e reler aquilo que se escreve.

Eu tenho um mísero blog e tento, sem qualquer responsabilidade educativa, mantê-lo o mais correto possível. Não consigo. Óbvio! Pois escrevo às pressas, sem revisão e na total informalidade. Mas, ainda assim, eu tento. Uma escola tem obrigação de saber quando usar uma crase, pronomes relativos etc.

Em um dos sites, havia uma única ausência equivocada de crase. No mesmo instante, risquei da lista. Mas achei que estava sendo severa demais. Ela voltou, MAS com uma sinalização no papel (e lá no fundo do coração!) para que eu preste muita atenção quando for conhecê-la.

Além disso, tenho uma infinidade de outros questionamentos. Ainda faltam alguns meses para realmente matriculá-la e, como todas nós sabemos, muita coisa muda nesse tempo. Mas preciso me informar sobre desfralde, alimentação, cuidados com higiene etc.

Imprescindível, também, que o local esteja de acordo com os valores que queremos transmitir à baixinha. Solidariedade, respeito, generosidade, responsabilidade etc.

Fico feliz de ter podido esperar mais e escolher o momento de ingressá-la na escolinha. Eu quis que ela tivesse mais independência, já andasse e falasse algumas palavras. Ela ainda não anda 100%, mas até lá, com certeza já estará correndo por aí. Queria fugir, ao máximo, da ideia de berçário e creche. Queria que fosse bom para ela em termos de diversão e aprendizado. Tomara que eu consiga!

Gostaria de começar a ensaiar o desfralde antes. Sei que ela ainda é miudinha, mas, acreditem!, já tem dado muitos sinais de que não demorará muito. Por exemplo, faz cocô nos mesmos horários e me avisa! Ela aprendeu a fazer um gesto que sinaliza que a fralda está suja!

Bom, ainda tem tempo pra isso, mas é bom eu já começar a ler a respeito e ter este assunto como uma das dúvidas mais importantes de serem sanadas.

A chuva inviabilizou a peregrinação. Mas amanhã, com a presença da minha mãe aqui, irei, no mínimo, na escola pela qual meu coração (e do marido!) bate mais forte!

Amanhã (ou depois) eu venho contar como foi!


Wish me luck!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Passos, descompassos e fofuras

Não contei pra vocês, mas na segunda-feira pós festa de um aninho, Manu deu seus primeiros passos.

Ela dançava ( ela A-MA dançar!) atracada à estante da sala e eu a chamei em minha direção. Estiquei o braço para que ela me segurasse, mas a mocinha veio toda linda, de braços levantados e movimentos à la pinguim. Linda demais.

Ao chegar pertinho de mim, atirou-se e caiu. Nada demais. Principalmente se compararmos a outros tombos que ela já levou. Mas ela não curtiu nadinha.

Pois bem, dali pra cá só ensaiou andar outras três ou quatro vezes e olhe-lá!!! Quando ela está em pé, solta as mãozinhas e consegue se manter por bastante tempo. Ela nem desequilibra. Quando desiste ou percebe que está sozinha, ela dobra os joelhos e senta, como mocinha que é.

Eu assumo que estou BASTANTE ansiosa para vê-la andando. Nesta noite, inclusive, sonhei que ela andava da sala até o meu quarto, e eu, feliz da vida, corria atrás dela. Estou doida para vê-la por aí, me deixando de cabelos brancos.

Por outro lado, eu sei que ela está pronta e que não há nada de errado com ela. Basta perder o medo e andar. Só isso.

Eu tomo muito cuidado para não pressioná-la. No entanto, faço o que posso para estimular essa nova etapa. Ela passa o dia livre, no chão, andando pela casa segurando nos móveis. Em vários momentos, seguro-a por uma das mãos e caminho com ela pela casa. Deixo que ela me guie.

Também não sou daquelas de comparar desenvolvimento das crianças. Cada uma tem seu tempo para tudo.

E por falar em desenvolvimento, a cada dia, a baixinha está mais e mais figura. Eu tenho crises de riso o dia todo.

Para começar, como a danada gargalha pra mim. Tenho cara de palhaça, só pode! Nada faz com que ela chore de rir como eu. É impressionante (e delicioso!).

Além disso, a danada adora dançar.Parece uma roqueira, sacudindo a cabeça para todos os lados. Qualquer sonzinho diferente e ela começa a sacolejar. É foférrimo!

Ela aprendeu a apontar para muitas partes do corpo. Mostra o dente, o nariz, o pé, a orelha, o umbigo...Ah, o umbigo! É apaixonada pelo meu. Arranca minha blusa para beijá-lo; É uma comédia!

Aprendeu a imitar uma vaquinha (por causa da Galinha Pintadinha) e um cachorro, mas este último já esqueceu!

Sua característica mais forte é o carisma. Sorri para todo mundo e manda muitos beijos para qualquer um. Entendam bem, MUITOS BEIJOS MESMO e PARA QUALQUER UM MESMO! Mas não curte ir no colo de qualquer um.

Nos dá cheirinho e beijinhos de nariz também. Quando estamos nós três na cama, é uma delícia. Manu é muito carinhosa e fica tonta de tanto nos distribuir beijinhos. Dá em um e no outro, revezando. É uma delícia!

Faz “te amo” com os bracinhos. Ela se abraça e se sacode de um lado pro outro.

Sabe ninar as bonecas (e o telefone, e a mamadeira, e qualquer coisa que segure) e aprendeu a brincar com elas. Dá comidinha, mamadeira, para elas e para nós.

Já fala neném (não pode ver a prima pra falar de um jeito muito gostoso e, claro!, mandar muitos beijos pra ela), cabô (é um “abu” acompanhado das mãozinhas de cadê!), dá e não! Além de papai e mamãe, né?

Quando perguntamos “quem é mocinha”, ela bate no peito dizendo que ela! E muitas muitas muitas outras gracinhas apaixonantes. Tem denguinho, tem boquinha, tem alô...

Para terminar, amou a praia. Levamos sua piscininha e ela fez muita bagunça!


Minha mocinha está a delícia das delícias, me enchendo de orgulho e amor. Só falta sair por aí andando e desbravando tudo. E quando isso acontecer, com certeza, virei aqui contar!                                                                 
Carioquinha!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sempre disponível!

Com o primeiro ano da Manu, vieram um bocado de reflexões sobre a minha forma de maternar durante esse tempo. Sobre como eu me posicionava há um ano e sobre onde me coloco agora.

Percebo que bastante coisa mudou. Venho percebendo diariamente o surgimento de uma nova Patricia (já falei um pouco sobre isso outras vezes), muito mais confiante e segura. Uma nova Patricia que,apesar dos receios naturais, consegue vislumbrar um futuro bacana e ter forças para lutar por ele.

Hoje, consigo ver com clareza que o medo de ser julgada mexia com meus sentimentos e que, no fundo, eu me importava, sim, com o que "as pessoas iriam dizer". Aquilo não me impedia de tomar minhas decisões e de seguir meu caminho de acordo com as minhas crenças. Mas a desaprovação ou possíveis olhares tortos (de absolutamente qualquer pessoa) me causavam mal-estar.

No decorrer desse ano, fui amadurecendo e adquirindo confiança ao ver os resultados positivos das minhas escolhas. Pude perceber que há sempre uma infinidade de opiniões distintas, caminhos a serem seguidos e pessoas para julgar. Taí uma lição muito-bem-aprendida-graças-a-Deus.

Cada escolha que faço em relação à princesa é pautada- em primeiro lugar - nos meus princípios (e do marido, é claro!), no que acredito,em conversas com a pediatra, em pesquisas e conversas com outras mães. Claro que as chances de errar estão sempre nos rondando. Claro que nem toda escolha dá certo e é preciso saber recuar e recomeçar.

Mas de todas as escolhas que tive de fazer, de todas as posturas que tive de adotar, aquela da qual realmente me orgulho é de ter escolhido estar sempre disponível para minha filha. E quando eu digo sempre é sempre mesmo.

Estar disponível está longe de significar fazer todas as vontades ou estar sempre fisicamente grudada a ela. Significa, no entanto, tê-la como minha absoluta prioridade. Para ajudá-la, em qualquer situação, eu estou aqui. De braços abertos, com sorriso no rosto e sentindo-me privilegiada por tê-la como filha.

Conversando com minha mãe sobre isso, percebi que estou agindo pelo exemplo (sempre tão relevante na criação de um filho) que ela me deu. Minha mãe - tantas e tantas vezes comentada aqui - é, até hoje, disponível para mim e minha irmã. Ambas casadas e mães. Uma com 27 (quase quase 28) e outra com 32.

Minha mãe trabalha em dois empregos e, ainda assim, nos tem como prioridade. E sabemos disso. Não houve em nossa vida uma única situação em que estivesse ausente ou se passasse em omissão. Nun-ca!!!

De uma forma ou de outra, ela participa intensamente de tudo que nos acontece, seja relevante ou não! E isso é impagável. Ter a minha mãe por perto me traz segurança e confiança, mesmo que muitas vezes tenhamos pontos de vista bastante contrários - fato que nunca atrapalhou nossa amizade.

E é bem isso que quero fazer para sempre na vida da minha filha! Quero que ela saiba que eu estou aqui para ela. Sempre, sempre, sempre. Para absolutamente qualquer coisa, eu estou ao seu lado. Quero que ela confie em mim como eu confio na minha mãe. Quero transmitir a ela a segurança que a minha me transmite e que ela tenha dentro de casa a sua base firme e seu norte claro.

Por isso, nesse um ano, não houve um momento sequer em que eu perdesse a paciência com ela. Em momento algum, me irritei. Mesmo nas bronca, eu estava serena e, na maioria das vezes, rindo por dentro. Afinal, criança faz arte e cabe aos pais educá-las, não é mesmo?

Como acordar de mau humor com a criatura mais linda do mundo tentando te dar a sua chupeta? Como ficar realmente brava com alguém que te acorda com beijos? Como não estar disponível para alguém que diz que te ama com os olhos e que te faz experimentar a maior felicidade do mundo?

Não posso.

Por gratidão à vida, por gratidão a ela, eu escolhi viver para ela. Nas horas boas e ruins. Com sorrisos e lágrimas. Com brigas ou gargalhadas. Eu estou aqui por ela! Eu estou aqui pra ela!