A programação de hoje era bater perna pelas escolinhas do
bairro e começar a peregrinação atrás da (inexistente) escola perfeita.
Há tempos venho buscando na internet informações relevantes
sob o meu ponto de vista.
Apesar de, para neste momento, ter a preferência por
metodologias construtivistas, confesso que este não é um fator fechado na minha
cabeça. Gosto das ideias Montessorianas também e não abomino as tradicionais.
Isso será uma questão de sentar, conversar e analisar aquilo
que acredito que se encaixará melhor à realidade e personalidade da Manu. O
coração vai ter de bater mais forte, sabe?
Por isso, ao pesquisar os sites, infelizmente, em primeiro
lugar, julgo a aparência. Tem de parecer limpo.
Óbvio que a visitação serve pra
isso. O que é bonito em fotos nem sempre o é ao vivo e a cores e vice-versa. Eu
sei. Mas não adianta: tem aquela coisa de “a primeira impressão é a que fica”. #quemnunca?
Além disso, outra coisa que me tira do sério é encontrar
erros de português em sites de instituições que têm a função de
ensinar/alfabetizar alguém. Simplesmente A-BO-MI-NO.
Não há desculpas para isso. Não tem corretor ortográfico nem
erro de digitação que justifiquem. É preciso ler e reler aquilo que se escreve.
Eu tenho um mísero blog e tento, sem qualquer
responsabilidade educativa, mantê-lo o mais correto possível. Não consigo.
Óbvio! Pois escrevo às pressas, sem revisão e na total informalidade. Mas,
ainda assim, eu tento. Uma escola tem obrigação de saber quando usar uma crase,
pronomes relativos etc.
Em um dos sites, havia uma única ausência equivocada de
crase. No mesmo instante, risquei da lista. Mas achei que estava sendo severa
demais. Ela voltou, MAS com uma sinalização no papel (e lá no fundo do
coração!) para que eu preste muita atenção quando for conhecê-la.
Além disso, tenho uma infinidade de outros questionamentos. Ainda
faltam alguns meses para realmente matriculá-la e, como todas nós sabemos,
muita coisa muda nesse tempo. Mas preciso me informar sobre desfralde,
alimentação, cuidados com higiene etc.
Imprescindível, também, que o local esteja de acordo com os valores
que queremos transmitir à baixinha. Solidariedade, respeito, generosidade,
responsabilidade etc.
Fico feliz de ter podido esperar mais e escolher o momento de
ingressá-la na escolinha. Eu quis que ela tivesse mais independência, já
andasse e falasse algumas palavras. Ela ainda não anda 100%, mas até lá, com
certeza já estará correndo por aí. Queria fugir, ao máximo, da ideia de berçário
e creche. Queria que fosse bom para ela em termos de diversão e aprendizado.
Tomara que eu consiga!
Gostaria de começar a ensaiar o desfralde antes. Sei que ela
ainda é miudinha, mas, acreditem!, já tem dado muitos sinais de que não
demorará muito. Por exemplo, faz cocô nos mesmos horários e me avisa! Ela
aprendeu a fazer um gesto que sinaliza que a fralda está suja!
Bom, ainda tem tempo pra isso, mas é bom eu já começar a ler
a respeito e ter este assunto como uma das dúvidas mais importantes de serem
sanadas.
A chuva inviabilizou a peregrinação. Mas amanhã, com a
presença da minha mãe aqui, irei, no mínimo, na escola pela qual meu coração (e
do marido!) bate mais forte!
Amanhã (ou depois) eu venho contar como foi!
Wish me luck!
Patricia,
ResponderExcluirbem, darei a minha humilde opinião,rs! A última escola em que trabalhei foi na Aldeia Montessori, tem duas unidades: Méier e Jacarepaguá. Trabalhei com crianças de berçário (4 meses à 1 ano e alguns meses). Eu tinha 20 alunos com essas idades. Pois é, td misturado. Vou ser sincera, por um lado é bom e por outro não é. Por que? O lado bom é que realmente as crianças mais novinhas aprendem com os mais velhos portanto isso contribue com o desenvolvimento da criança. Por outro lado, é ruim devido a quantidade de crianças para poucos adultos, consequentemente acontece mordidas, trocas de roupas, entre outras coisas. O pior que não é culpa dos funcionários que trabalham com a turma, é culpa da escola em lotar as salas. Eu, por exemplo, aconselho colocar uma criança numa escola Montessoriana a partir dos 2 anos de idade pois vc verá o resultado do desenvolvimento da criança melhor. Agora, não há muitos trabalhinhos e muitos pais reclamam disso,rsrs mas eles elogiam muito pq os filhos se tornam independentes e isso é demais! Agora, o construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Gosto muito do construtivismo por esses motivos. Bjinhos e boa sorte!
Toda opinião é válida e bem-vinda! Ainda mais de quem tem experiência no assunto.
ExcluirEntão, na verdade, eu tenho uma amiga que estudou na Aldeia quando pequena e não se adaptou. Disse que, como ela escolhia a área de interesse, ela acabou praticando muito uma determinada área e deixando de lado outras.
Tive indicação de uma outra escola, a Meimei, que gostam muito. Mas esta é a única na minha lista. Eu ouvi muito por alto sobre a teoria, preciso ver mais a fundo, ir na escola para ver.
Tenho uma opinião muito abusada de quem não entende nada de pedagogia. Eu gostaria que a Manu ficasse em uma escola construtivista até a alfabetização. Depois disso, ainda prefiro as escolas mais tradicionais, como eu.
Costumo dizer que se ela parecer comigo, permanecerá em escolas tradicionais. Se puxar o pai, terá mais sucesso nas construtivistas.
Enfim...é mais ou menos isso!
Obrigada!!!! =)
Beijos
Ana Beatriz, é a Bia do Ricardo (primo do Nilmar),rsrs. Bjos
ResponderExcluirRsrs, é complicado mesmo escolher ...rsrs
ResponderExcluirOlá! Estou vivendo esse drama e caí aqui. Qual foi sua escolha?
ResponderExcluirOi, Karol! Como algumas pessoas têm me perguntado sobre isso, vou escrever um novo post falando.
ExcluirJá já estará no ar!
Bjs