Ihhhh, gente! Há quanto tempo não passo por aqui para contar
as novidades, né?. A correria do dia foi dificultando tudo e este meu cantinho tão
amado foi ficando de lado.
Por diversas vezes, abri o blogger, ensaiei algumas palavras
e, no meio do caminho, desisti. Afinal, tanta coisa aconteceu desde o carnaval,
que eu não sabia nem por onde começar.
Mas escrever é um vício, uma cachaça das brabas – e das
boas! Pra quem gosta, ficar longe das letras é difícil pra chuchu.
Então, hoje estou aqui. Tentando recomeçar a conversa,
retomando meu amor antigo. Falando sobre a minha maior paixão, que é a
maternidade.
Nesses sete meses, Manu deu um trabalhinho duzinfernu com a
história do peso. Foi diminuindo, diminuindo até beirar a desnutrição.
Visualizem uma mãe em desespero: pois bem! Era eu!
Quanto menos comia, mais doente ficava. Tinha uma virose lá
no Acre, numa tribo indígena, e ela já pegava aqui. Fiquei quase um mês seguido
sem dormir direito. Pior que puerpério! A pobrezinha se agarrava no meu pescoço
a noite inteira e não deixava eu me mover. Se eu ameaçasse virar para o lado, o
chororô começava.
Juro! Achei que ia pifar! Que ia dar bode por aqui! Se não
fosse pelo sono, seria pelo cansaço ou pela coluna.
Mas passou! Mudamos de pediatra e fomos tratando tudo com calma
e dedicação.
Não tem jeito: ela não é olhuda nem comilona! O mais
importante é que tem seguido um padrão na alimentação e a consequência disso
foi a volta à curva do peso ideal e uma queda na quantidade de viroses. Todas
comemora!
A moçoila está super adaptada à creche e é uma bela de uma
tagarela. Fala até dormindo a criança.
Minha fofoqueirinha, quando volta da escola, me passa um
relatório de tudo que aconteceu por lá e tem umas tiradas magníficas que me
fazem morrer de amor – e de rir!
Agora estamos ensaiando um desfralde. Já usou algumas vezes
o penico, apesar de manter uma relação de amor e ódio com ele. Tem dias que
quer usar e tem dias que quer distância.
Com o calor chegando, vamos intensificar bastante esse processo.
Ontem, quando chegou da natação, deixei-a só de calcinha
para dar seu lanche.
- Filha, vou te deixar sem fralda por um tempo, tá? Você
está com uma calcinha de mocinha. Vou deixar seu penico aqui, bem pertinho de
nós, se você quiser fazer xixi ou cocô, me avisa? Pode ser?
- Pode, mamãe!
Cinco minutos depois, ela levantou a tampinha do penico,
tirou a calcinha e sentou.
- Filha, vai fazer xixi?
- Vai!
A mãe aqui toda orgulhosa e comemorando um desfralde sem
qualquer estresse.
HA...HA...HA....
Ledo engano. Eu olhava pro penico e nada! Nadica!
- Filha, vai fazer?
- Vai!
E nada! Conversa vai, conversa vem e nada! Nem uma gota pra
contar história.
- Filha, quer sair daí?
- Quero! Vou fechar a tampa do meu penico! Quero sentar na
tampa! De calcinha! Pra ver a Peppa ( Ahhh, essa porca! Ela merece um post à
parte!).
Levantou sua calcinha e sentou. Como não tinha Peppa, foi
brincar de qualquer outra coisa.
Tempos depois, enquanto ela bebia água na cozinha, percebo
uma água brotando no chão, formando uma imensa poça.
Manuela, toda faceira, diz:
- Mamãe, olha o xixi da Manu! Avisei pra mamãe! Vivaaa!
Parabéns pra Manu!!!
=/
Certeza de que este foi o primeiro de muuuitos xixis no
chão. Sem problemas! Com calma e paciência, a gente chega lá!
*****
E por hoje é isso! Só um esquentar de turbinas!
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