Vamos aos fatos!
Como relatado em outro post, após uma turbulência emocional DAQUELAS,
amamentar passou a ser uma tarefa complicada, e alguns probleminhas começaram a
surgir na hora de alimentar a baixinha. O leite diminuía dia após dia,
chegando, em seu pior momento, a completar 24 horas sem dar o ar da graça em nenhuma
das mamas. Que tristeza!
Enquanto isso, Manu, para manter sua forma rechonchuda, bochechuda e coxuda, claro!, caiu de boca na
mamadeira, e se refastelou com o banquete! Não teve outro jeito (será?).
Aos poucos, o leite foi voltando a surgir, mas não como
antes! Principalmente quando o assunto era a mama esquerda. Essa, tadinha,
parou as máquinas e entrou em greve! Ou, pelo menos, era assim que eu pensava. Ao
mesmo tempo em que a direita, quando estimulada, mandava esguichos leitosos, a
outra – la pauvre! – gotejava misérias.
O mais irônico triste e vergonhoso disso tudo é que
durante a gravidez cheguei a dizer diversas vezes que não ligaria caso Manuela
não pegasse o peito. Achava que, apesar da importância e dos benefícios do
aleitamento materno, as mulheres dramatizavam demais o assunto. Como
justificativa, apontava as diversas pessoas que, como eu, estão por aí
saudáveis e faceiras sem nunca ter experimentado o leite materno. Feio demais, eu sei. A verdade é que , nesse
momento, eu ainda não entendia o que é ser mãe. Pior! Não entendia, e muito
menos dimensionava, o amor de mãe, nem imaginava que pudesse existir algo tão
sublime assim.
Mas, felizmente, a maternidade é PHD em nos dar rasteiras,
fazer cuspes caírem bem no meio das nossas testas e permitir que nossas línguas
chicoteiem nossos rabos, a ponto de deixá-los roxos e doloridos (isso porque
Manuela não completou 3 meses ainda! Aiaiai)... Tanto que, nesse exato momento,
eu faria qualquer coisa para ela ficar só no peito. Para que eu, e tão somente
eu, fosse a provedora absoluta de sua alimentação - sem qualquer enlatado
intermediando nossa relação.
Passei dias sofrendo e pesquisando na internet sobre o
assunto, cogitando, inclusive, pagar uma consultoria. Quem sabe uma visita de
uma especialista não resolveria o meu problema? O que eu não sabia (não sabia? Pra
que servem seus neurônios, hein?), ou não lembrava, é que a solução estava aqui, bem embaixo do meu nariz!
Explicando...
Minha mãe é enfermeira e trabalha na maternidade Leila
Diniz, intitulada Amiga da Criança. Lá, ela conversou com várias pessoas sobre essa
questão. Uma delas, a fonoaudióloga Aline Corrêa, especialista em amamentação, na
mesma hora, se ofereceu para me ajudar – uhuuuul!. Fiquei tão feliz quando
minha mãe me ligou que tratei logo de contar a novidade para o marido.
Esse dia, enfim, chegou! Hoje pela manhã, nos encontramos. Numa conversa bacana, leve, cheia de boas explicações,
ela desmistificou várias questões e ainda me mostrou o quão capaz eu sou de amamentar,
que, ao contrário do que eu pensava, nos meus dois peitos, há leite. E, melhor, suficiente!
Bom, claro que nem tudo são flores, e as coisas não serão
tão simples assim... Porém, nós fizemos um trato: ela me acompanhará nessa
luta, me dando todo suporte que eu precisar, enquanto eu, durante esta semana,
não darei complemento nenhum à Manuela (medo!).
Sexta-feira, dia 07 de dezembro, voltaremos a nos ver para
pesá-la e avaliar como tudo se passou.
Tudo bem que eu terei de me preparar para os possíveis
chororôs da pequena, que não costumam ser fáceis, e podem enlouquecer alguém! E
isso justo agora que ela está tão, tão, tão docinho e quase nem chora!
Mas, fazer o que se
amor de mãe é imenso demais para desistir tão rápido assim?
Torçam por mim, e quem sabe eu não consigo amamentar a
princesa até os 2 anos, hein?
Filha, as dúvidas são assim mesmo. Tenho certeza que com sua determinação tudo dará muito certo.
ResponderExcluirTenho muito orgulho dessa mãe que você se tornou.
Te amo. Beijinhos.
Pati, estou na correria...por isso, não consegui ler o post acima: sorry, sorry, sorry...Mas vim aqui para lhe agradecer pelo comentário no meu blog sobre religião...consegui dar feedback por lá: http://blogdodesabafodemae.blogspot.com.br/2008/03/qual-religo-do-seu-filho.html
ResponderExcluirAbraços e Feliz Natal!