Como há pessoas xiitas por aí! Mais especificamente, mães
xiitas! Cheias das verdades, de imposições e de soberba, que de tanta
prepotência, se acham no direito de julgar as outras!
São recheadas de técnicas, de teorias e parecem possuir um
vasto repertório pueril! Para elas, seus filhos – e os dos outros – vêm com
manual. Basta segui-lo e, pimba!, garantia de cidadão perfeito e politicamente
correto no futuro!
Minha picuinha com elas não consiste em como elas educam
seus filhos – not my business – , mas em como elas acreditam haver uma única
fórmula perfeita que se encaixa a todas as famílias.
O mau hábito começa ainda na gravidez – ou, quiçá, antes
dela! Basta uma voltinha rápida pela
internet para encontrarmos várias mães, ou futuras mães, PHD no assunto. Em
suas frases, não faltam verbos no Imperativo. Seja ele afirmativo ou negativo! “Faça
ioga e hidroginástica, ouça música clássica mesmo que deteste, tenha um parto
natural, não faça muitas ultras, faça isso, não faça aquilo”... tudo sob pena cruel
– ou praga! – de dar à luz uma criança já infeliz.
Depois que o filho nasce, continuam as regras ditatoriais –
que variam de xiita para xiita -, as quais devem ser seguidas com um rigor
militar. Há as que dizem que lugar de bebê dormir é no berço. Há as que defendem
a Cama Compartilhada (sim! Dormir com os pais ganhou nome e sobrenome). As que
garantem que deixar chorar é a solução de todos os males e as que usam da Teoria da Extinção (para saber mais
sobre ela, clique aqui) para abominar a mesmíssima prática. Há, ainda, as que
dizem que bater é crime, e as que garantem que um tapinha não dói...e por aí vai!
As teorias são diversas. O radicalismo, o mesmo.
É tudo 8 ou 80. Ou siga ou está fadada
a ser uma péssima mãe e ter a vida transformada num inferno.
Aqui em casa, não sou perfeita. E passo muito longe disso.
Tento ler bastante e ter um arsenal de informação à mão, pronto para ser usado
quando necessário. E gosto de ler de tudo, das mais diversas mães, que possuem diferentes
pontos de vista para um mesmo problema. Afinal, não pode haver uma única forma
de agir quando há uma infinidade de resultados entre a combinação:
personalidade da mãe x personalidade do filho x situações da vida.
O importante é que façamos sempre aquilo que acreditamos ser
o melhor. Já que quando agimos com amor, não há certo ou errado, mas, sim,
escolhas que nos levam a caminhos diversos e, sem dúvida, à aquisição de
maturidade.
Ainda bem que este radicalismo não é maioria na blogosfera.
Muito pelo contrário. Aprendo muito por aqui e admiro a maioria das mães que,
como eu, buscam diariamente acertar na criação de seus filhos.
Encerro com uma frase que ouvi de
alguém outro dia: Para educar bem, o importante é não ter preguiça!
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PS: Sucesso total o suco de laranja lima. Com um pequeno
detalhe: a gordinha não quer mamar, quer beber. Logo, a coisa só funcionou
quando tiramos o bico da mamadeira. Alguém avisa a ela que ela só tem 5 meses,
por favor?
PS 2: Amanhã, o amor da minha vida faz 5 meses. Não há um
dia sequer que eu não agradeça por esse presente. Te amo, gordinha!
Manuela não é bebê de novela, engomadinho que não tem reação!!!Manuela tem personalidade e isso faz com que as regras desmoronem!!! Não tem regra pra se educar, o que existe é muito amor e bom senso!!!
ResponderExcluirSer mãe é isso, usar o bom senso, conhecer seu filho e muitooooo, muito amor por essa criaturinha que saiu de você e que é parte de todos
nós!! Por isso curto é minha condição de mãe e avó de duas meninas!!! AMOOOOO!!!
Filha, esqueci de dizer. Amo você e sua irmã com a mesma intensidade que amo a Manuela e Cecilia!!!
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