quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Martelo batido - Escola eleita!

Enfim, martelo batido, escola eleita e #todascomemora!

No final de semana, conversei muito com o marido sobre todas aquelas maluquices e neuras questões que atormentavam minha caixola e não permitiam que eu tomasse qualquer decisão sobre a escola da Manu.

Para começar, entendi que não há lugar perfeito e que posso, sim, errar! Querendo ou não, o risco existe. Por outro lado, devo estar sempre atenta aos sinais da minha filha e tentar ter um relacionamento bastante próximo com a escola para logo reconhecer a falha. Uma vez não satisfeita, beijo e tchau! Simples assim e página virada.

Além disso, antes de sair de casa (desta vez com marido!), tive a certeza de que eu deveria pensar em curto prazo neste momento. Eu quero socialização, entretenimento e desenvolvimento. Para 2014, é isto que busco para a escola da Manu. Principalmente, por ser um ano que – se Deus quiser – trará muitas mudanças aqui para casa.

Faltava, então, conhecer a última escola. Perto de casa e à qual eu tinha uma pequena resistência. Ela é bem falada, mas tem fama de ser tão cara quanto aquela primeira que visitei.

Sob um calorão, fomos à visita.

Lá, Manuela entrará no Berçário II. Apesar do nome, é bem diferente dos berçários que rejeito. Ela tem salinha de aula, com livrinhos e brinquedos e usará uniforme. Não tem berço e faz a refeição no mesmo refeitório das crianças maiores.

Optaremos pelo horário pedagógico, de 4 horas, e, por isso, almoçará em casa. Mesmo assim, depois da matrícula, há uma conversa com a nutricionista para saberem o que ela pode comer. A boa alimentação é prioridade lá.

Tem piscina e aula de natação. Tem também, para as meninas (?), balé e capoeira.

Vi o cadernos das crianças, me informei sobre os métodos utilizados na alfabetização e sobre como acompanhar o desenvolvimento da Manu. Tudo muito bem respondido.

Perguntei sobre desfralde, sobre a postura com eventuais problemas de saúde e outros detalhes.

Gostei bastante. Tudo bem limpinho, apesar do marido ter ficado incomodado com o cheiro de comida no refeitório (sim! Maridos!).

Na hora de conversar sobre valores, estava esperando AQUELA facada. Para minha surpresa, não foi! Ela está na mesma faixa das outras que gostei.

Confesso que não me apaixonei. E sei dizer exatamente a razão disto:

A maioria das escolas visitadas tem cara de creche, de berçário. Mesmo as que têm ensino fundamental têm cara de depósito de crianças que não têm com quem ficar, sabe?

Nada contra o fato das crianças precisarem ficar na escola por período integral. Não é isso! É parecer que não estão, de fato, aprendendo, mas sendo cuidadas. Uma creche para adolescentes, talvez.

Gosto de escola com cheiro e cara de escola. Tradicional mesmo. E isso só encontrei na Montessoriana.

Mas as que realmente atendem às minhas expectativas só aceitam crianças a partir de 2 ou 4 anos. Então, tive de rebolar e repensar as minhas prioridades.

Sendo assim, esta última foi A eleita. Mês que vem farei a matrícula e começarei a preparar minha cabeça para a nova fase que está por vir!

Boa sorte pra mim!

***

Last but not least...


Ontem teve pediatra e o fim do mistério: Manuela engordou MEIO QUILO! Sim, sim! Ela engordou direito! Não perdeu, não estagnou e nem super engordou! Tomara que ela continue comendo e que não me dê mais dor de cabeça por isso! Vivaaa!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Senta, que lá vem a história...

Sinta a dor da pessoa que vos fala:

Meu computador tão estimado, cheinho de fotos dos últimos meses da Manu e do nascimento da minha afilhada, está prestes a ser formatado.

Segunda-feira, levarei a um técnico que tentará, depois de muito apelo e chantagem emocional, salvar as imagens!

O que me leva a crer que a Lei de Murphy existe, sim! Justo hoje que abri o notebook para fazer o back-up das fotos e mandar as preferidas para impressão! É ou não é o danado do Murphy se fazendo presente? Só pode, minha gente!

Enfim...só nos resta torcer! #Oremos!

Quarta-feira, era dia de pediatra. "Era" porque, devido a um parto de emergência, a consulta foi desmarcada de novo. Guardarei minha ansiedade até a próxima semana para ver se Manu ganhou uns graminhas neste mês.

Verdade que seu rostinho está mais bolachudinho e que ela continua se alimentando melhor que antes.

Enquanto isso, a saga da escolinha continua. Para ser sincera, não houve nada de novo nos últimos dias. Só minha cabeça que não para de pensar no assunto. Chego a sonhar com isso todas as noites.

Não vou entrar nos detalhes da minha mente insana, ou este espaço virará uma sessão chata e eterna de terapia. Mas é mais ou menos isso aqui, ó:

EU NÃO QUERO ERRAR!!!!!!!!!!! #prontofalei!

Digam o que quiserem, mas eu não quero e ponto! Marido, mãe, irmã, pai, prima...todos me doutrinam frequentemente para que eu me liberte desta obrigação. Mas eu não consigo. Eu quero acertar de primeira. Quero dar a ela o melhor e pronto! Posso?

Eu estudei em dois excelentes colégios e tenho muito orgulho disso. Gostaria que a Manu pudesse viver o que eu vivi. Não literalmente, óbvio! Mas que ela tenha esse sentimento bom - didático e afetivo - ao se lembrar da sua instituição de ensino.

Claro que também sei que, neste primeiro momento, o mais importante é socializar. Mas não estou nadinha segura.

Até agora, para este primeiro contato escolar, gostei mais da escola Montessoriana. No entanto, o fato de ser distante e eu não dirigir está pesando contra. Não é tão longe. O problema é a dificuldade de acesso. Calçadas em péssimo estado ou, às vezes, inexistentes. E fazer esse trajeto de mais ou menos 1,7Km com ela no colo será pesado. Imaginem em dias de chuva?

Nesta noite, sonhei que ela ia estudar na escola onde me formei, que é, ao mesmo tempo, a escola pela qual morro de amores. Acordei emocionada.

Mas, infelizmente, o fato de não dirigir impossibilita isso (ps: não esquecer de me matricular na auto-escola no ano que vem!).

Enquanto isso, o coração sofre. E quando digo sofre, é sofre mesmo! Choro só de pensar.

Segunda vou levar o marido nas duas escolinhas aqui perto de casa para ver se ele me dá uma luz, prque está difícil, gente boa Tá difícil...



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sem Pediatra e Mais Escolas

Terça-feira, a secretária da pediatra ligou desmarcando a consulta de quarta.

Sério.

Na verdade, eu estava mesmo torcendo pra que isso acontecesse e já tinha até comentado com minha mãe que queria remarcá-la na esperança da Manu ganhar uns graminhas. De alguma forma, Deus ouviu minhas preces e eu não passei por mãe-imatura! Afinal, foi Ele quem quis, né não?

Coincidentemente (fala baixo pra ninguém ouvir!), Manu resolveu comer muito bem nesses dias. Muito bem MESMO! Estou aproveitando esta onda comilona para oferecer-lhe muitas coisas gostosas. Afinal, ninguém sabe quanto tempo ela durará.

A novidade da semana é qui fui, mais uma vez, visitar outras escolas. Hoje mesmo. Foi uma bela caminhada, mas visitamos somente dois colégios.

O primeiro, ao chegar, perguntou se havíamos agendado horário. Não curtiram muito nossa chegada no meio da manhã. Não nos apresentaram a escola, mas adiantaram os valores, que não eram tão baratinhos. Verdade que é uma boa escola, de referência. Logo na entrada, vimos, na quadra, uma menina com Síndrome de Down fazendo exercício com as turmas e gostei. Inclusão social é uma realidade/necessidade e tem de estar presente nas escolas.  Mas o valor e a falta de cuidado em nos receber pesaram contra na balança. De qualquer forma, voltarei quinta que vem para ver com mais calma .

Um pouco mais à frente, fomos à escola montessoriana. A única que segue esta linha que consta na minha lista. Também sem avisar (não quis agendar horário para visitar nenhuma delas!), tocamos a campainha. Uma moça nos atendeu e disse que a coordenadora estava em reunião, mas que nos apresentaria a escola e o valores. Bingo!

Enquanto preenchia uma ficha, uma amiga que indicou a escola chegou com a filha (Bia, a Helena está a cada dia mais linda! =)), que, junto com uma funcionária, levou Manu à sala correspondente à sua idade. E a danada foi. Toda rebolativa, sem nem olhar pra trás - prevejo uma adaptação um tanto tranquila. #todastorce!

Conhecemos o restante do local e gostei bastante. Com cara e cheiro de escola mesmo. Sem qualquer traço de berçário e sem artigos mirabolantes de luxo para encarecer a mensalidade. Uma escola com crianças desenvolvendo atividades, com biblioteca, com trabalhos expostos na parede e com pessoas que se conheciam pelo nome.

Além disso, com valor de escola! Um preço bastante justo para quem oferece uma educação de qualidade.

Deixei agendado um encontro com a coordenadora para sexta que vem. Nesse dia, conversaremos com calma sobre o método. Conheço quem ame e quem deteste escolas Montessorianas. Eu achei interessante, mas ainda tenho muitas dúvidas para tirar.

Fato é que ela está no páreo e será avaliada com bastante carinho.

Ela é um pouco distante da minha casa, mas eu fui à pé. Adoro bater perna por aí. Isso lembra tanto minha infância. Minha mãe, minha irmã e eu andando até o pé queimar na rua do bairro onde morávamos. Era uma delícia. E fazer isso com a Manu me deu uma gostosa sensação de déjà vu.

Isso sem falar que Manu adora. Vai fazendo uma festa danada no caminho. E, como não dirijo, em dias de chuva, ônibus e táxis estão aí pra isso, né? Ainda mais que a ideia é que o marido leve e que eu busque.Pequenos detalhes que serão ajustados caso decidamos por ela.

Agora falta uma - talvez duas - para acabar a visitação! Viva!!!


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Olha o aviãozinho...

A chuva adiou meus planos de visitar outras escolas. Se São Pedro colaborar, ainda nesta semana volto à bateção de perna e continuo a contar minha saga.

O clima de agora é esperar a chegada da quarta-feira para ir à pediatra e começar o drama do mês. Estou tensa, desanimada, com nó na garganta, dor de estômago e todos os pitis possíveis provenientes do nervoso.

Honestamente, acho que este mês foi, de longe, o pior de todos em termos de alimentação. Sério! Tá punk! Eu estou me virando do avesso para fazer com que ela coma alguma coisa! Qualquer coisa!

Vamos lá!

Manu resolveu que só quer mamar! E mamar o que ela quer! Não adianta colocar vitamina na mamadeira: ela prova e depois trava a boca. Não adianta colocar mingau: ela prova e trava a boca. Suco? A mesma coisa. Só aceita leite e água.

Quando de bom humor, aceita bem manga, banana e abacate. Mas não como antes. E no almoço e na janta, não come nem dez (micro) colheres!

Aí eu comecei a tentar diversificar. Tentei biscoito com requeijão, bisnaguinha...Na-da! Faz cara de nojo, se meleca toda e não come.

Em alguns dias, cheguei ao ponto de tentar fazer outra comida, completamente diferente, para ver se ela aceitava. Se estava recusando o feijão e o fígado, eu corria para o fogão para fazer, fresquinho, peixe e arroz, por exemplo. Mesmo assim, nada!

E não é falta de apetite. Como nada dá certo, eu insisto por muito tempo, mas, se uma hora e meia depois ela não tiver comido, eu (ok! podem apontar!) dou leite. E ela mama tudo.

De repente, ela faz isso porque sabe que o leite virá. Mas eu não tenho condições de deixá-la morrer de fome. Até porque, eu não substituo a comida por leite. Não é uma troca imediata. Eu custo a recorrer à mamadeira.

Andei lendo que isso é normalíssimo e é comum acontecer nesta idade. No entanto, ela veio de uma sequencia de ridículos ganhos de peso. E na última consulta, ainda perdeu 150 gramas!

Sério! Não sou daquelas que acha que criança saudável é criança gordinha. Não é isso! Mas ela precisa se alimentar. Não dá pra viver de luz, gente!

Se é de sua estrutura engordar pouco, sem problemas! Mas não comer, não ganhar nada de peso ou ainda perder é que não dá! Convenhamos!

Às vezes, se empolga um pouco mais quando come do nosso prato. Mas é só um pouquinho mesmo.

Na última consulta, a pediatra disse que caso não engordasse, por desencargo de consciência, passaria um exame de urina para descartar qualquer infecção. Fato que é isso que fará!

Ah, para piorar, neste mês, três dentes resolveram nascer! Isso mesmo! Três!

Abre parênteses:

Cadê minha banguela, Deus? Cadê meu bebê desdentado????

Fecha parênteses.

Todos esses dentes podem, também, ter contribuído para a falta de apetite. Mas tinha de ser justo agora???? Não podia ser no mês que vem? Depois de ela engordar um cadiquinho?

Eu sei que estou morrendo de véspera. Mas também sei que se eu chegar lá esperando vê-la mais gordinha, vou me decepcionar de novo.

E como desgasta isso! Ela pode fazer toda bagunça do mundo! Eu posso ficar de cabelo em pé, sem banho e sem almoço que, ainda assim, eu fico super bem! Mas ela não comer acaba comigo! Fico destruída!

Enfim...

Que venha quarta-feira...

Comendo biscoito



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Creche/Escola - Foi (de fato) dada a largada!

Depois de tanto bater perna atrás da tal escola perfeita, terminei o dia no bagaço. Mortinha mortinha da silva! Mas valeu. Achei bacana esta nova fase, buscar o melhor pra Manu e projetar os nossos próximos passos.

Não foi fácil – e nem eu achei que seria – mas foi importante.

Em comum acordo com o marido, começamos por aquela que, virtualmente, fazia nossos corações acelerar (que, por coincidência, também era a mais distante de casa). Desde antes de a Manu nascer, imaginávamos nosso filho estudando ali. Por quê? Talvez por uma infinidade motivos levianos.

É a mais pop do bairro e que tem a maior quantidade de atrativos para a idade. Bilíngue desde os 3 meses, piscina ozonizada, toalhas de banho diariamente esterilizadas, horta para as crianças plantarem e colherem, viveiros etc etc etc. Me diz se você também não amaria?

Pois bem. Já cheguei disposta a amá-la.

Duas recepcionistas nos atenderam e, por microfone, convocaram alguém para nos acompanhar. Sabe supermercado? “Fulaninha-de-nome-estranho, favor comparecer à seção Laticínios!”. Então! Desse jeito e com aquela mesmíssima voz.

Ainda na recepção, uma televisão mostrava a área da piscina que, naquele instante, encontrava-se vazia.

Estava tendo uma espécie de feira de ciências e, por isso, as áreas da escola estavam quase todas adaptadas.

Tudo muito limpinho, como eu imaginava. Porém, muito cheio e um tanto escuro. Mas, no geral, eu estava gostando. Afinal, aquela é a melhor escola do bairro...

Manuela mandava beijos a todos que passavam. No entanto, poucos se importavam com ela. Ok. Normal! Escola cheia e com vários nenéns beijoqueiros passando de um lado pro outro. Ela não era novidade.

Psicomotricidade era a palavra mais repetida. Dezenas de vezes. Porém, não era explicada nem desenvolvida.

Perguntei sobre metodologia e didática. Nada além de muitas “psicomotricidades”, de expor as infinitas atividades oferecidas pela creche e a menção de ser sócio construtivista. Nada profundo.

Outra coisa da qual não gostei foi a relação com a saúde das crianças. Perguntamos sobre possíveis postos médicos e responderam que a diretora (ou seria a coordenadora) era enfermeira e que havia mais uma funcionária que é, também, auxiliar de enfermagem. Mas foi uma resposta cheia das embromações também.

Questionei sobre como acompanharia o desenvolvimento da Manu e ela foi taxativa em dizer que seria pela agenda e pelas reuniões semestrais. Uma reunião de turma e outra individual por semestre.

No final, aquilo que nos interessava: fale-me de valores! Achei bem carinha. Bastante carinha mesmo. Principalmente por ter escolhido o período mais curto, de 4 horas e meia.

Saí de lá com um nó na garganta. Pensando em como pagar aquele valor. Minha filha tinha de estudar na melhor creche do bairro, caso contrário, eu seria uma mãe incompetente!

Numa mini resenha com a minha mãe, comentamos os pontos positivos e negativos. Mas, no geral, gostamos bastante.

Falei pro marido, que disse para fazermos as contas e darmos um jeito. Liguei para o meu pai – ele tem o dom de me fazer chorar – e contei sobre o valor. Ele pediu que eu me acalmasse, disse que tudo daria certo. Que se eu tinha gostado dali, era ali que ela estudaria.

Respirei fundo e decidi visitar as escolas que estavam no nosso caminho de volta.

Chegamos à segunda escola.

Um ambiente mais tranquilo. Crianças saindo e mães esperando na porta. Manu sorrindo e as pessoas sorrindo de volta (ops!). Quando pedi para conhecer as instalações, ligaram para o ramal da coordenadora e ela não atendeu. Por meios clássicos, sem interfone de supermercado, foram busca-la.

Nesse momento, Manu estava doida para brincar com duas meninas fofas e bem mais velhas que estavam num parquinho. As bonecas de oito anos não resistiram ao charme da princesa e vieram se juntar a ela. 

Amei!

A coordenadora chegou e, super atenciosa, nos levou a conhecer as áreas. Tudo menor, mas também muito limpinho.

Se na escola anterior havia uma sala gigante cheia de tanques enormes para banho, nesta, era um banheiro razoável com espaço para dar banho em duas crianças.

Um bebê almoçava naquele horário. A cozinha do berçário ficava à parte. Pequena e, de novo, bem limpinha. Havia uma senhora lavando uns pratinhos de bebês.

Ali, não havia toalha esterilizada. Os pais são responsáveis por fornecer o material de higiene que, lá mesmo, são lavados.

O espaço para as crianças (no caso, berçário II) era bastante amplo e tranquilo. Havia algumas bem felizes no local. E Manu amou! Tirou a sandália e foi brincar também – claro que a cena mexeu com o coração da mãe aqui.

A psicomotricidade também apareceu por diversas vezes. Lá, eles também praticam shantala nos bebês que a aceitam e recebem a visita semanal de fonoaudiólogas e psicólogas que acompanham o crescimento deles.

Eles têm uma parceria com um sistema de saúde que faz visitação semanal e, em caso de urgência, entram em contato para que enviem um médico plantonista.

Se estudar ali, Manuela entrará no berçário II e lá permanecerá até, mais ou menos, 1 ano e 8 meses, quando passará para uma fase de transição para o maternal (que mocinha, gente!).

A coordenadora nos passou os valores. Durante o berçário, o valor era bem próximo do da primeira escola. Mas, ao chegar à transição, ele cai, praticamente, pela metade. Achei bem justo.

Não tem horta nem viveiro. Mas há todas as outras estruturas e, aparentemente, mais carinho.

Saí de lá mais tranquila e a tendendo a escolhê-la. Mas ainda senti falta de uma conversa mais profunda, que, mesmo tendo insistido bastante, não chegou exatamente a acontecer.

Escola três.

Esta mais perto ainda de casa. Tocamos o interfone e, ao entrarmos, um rapaz sugeriu que sentássemos num banco no parquinho.

Banco torto. Com pé quebrado. Por aí, vocês imaginam o resto.

Banheiro sujo, salas escuras e imundas, berçário fedorento e, também, muito escuro. A sala da diretora era um furdunço só.

O preço bem mais barato, mas caro para tanta insalubridade.

Tentamos visitar uma outra que costuma ser comparada à primeira que visitamos, mas era horário de saída das crianças e estava muito confusa.

Para aproveitar mais um pouco o dia, fomos àquela bem pertinho de casa que, no site, não tinha a tal crase tão criticada por mim. Orelha em pé!

Na porta, a dona da escola nos atendeu. Uma senhora vestida de uma forma simples e elegante. Educada e bem carinhosa.

Perguntou o que queríamos fazer primeiro. Conhecer as instalações ou conversar sobre os métodos.

Fomos à visita.

Escola simples e limpa. Não é feia nem suja. Mas é simples. Tudo limpinho e organizado.

De uma forma única, foi nos mostrando as turmas, as atividades que realizavam naquele momento e ao longo do ano. Explicou-nos, didaticamente – e sem erros de português! -, passo a passo o aprendizado por faixa etária e como tudo é um processo interligado.

Mostrou-nos as formas de avaliação, os cadernos das crianças e afirmou que as reuniões são bimestrais. Mas fez questão de ressaltar que a escola está sempre aberta para atender as nossas dúvidas.

Diferente das outras, em todas as salas, desde o berçário, havia uma biblioteca. Ela nos contou que a partir do maternal, às sextas-feiras, todas as crianças escolhem um livro para levar pra casa e devolver na segunda.

Biblioteca? Livro? A mamãe-traça aqui pira!

Também possui um convênio próprio para atender as crianças, em caso de necessidade, dentro e fora da escola. Além de parceria com uma academia de natação e outra de ballet.

Senti muito carinho por ali. Nela, havia as mesmas coisas das outras, mas de uma forma bem menor e muito mais intimista. Gostei de sair de lá sabendo como alfabetizam as crianças, por exemplo, e percebi que conversava com alguém que entendia e gostava do assunto.

O preço é justo e bem parecido com o da segunda escola visitada.

Em todas, o processo de desfralde é parecido e conta com o auxílio de psicólogas.

Amanhã, vou a mais duas. Depois do filtro inicial, levo o marido àquelas que eu gostar mais e pronto! 
Decisão tomada.

Aí partimos à próxima etapa: pensar na adaptação. Na dela e, principalmente, na minha...

OBS: PSICOMOTRICIDADE:

“É a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. 

Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. 

Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. “ (Associação Brasileira de Psicomotricidade)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Creche/Escola - Foi (quase) dada a largada!

A programação de hoje era bater perna pelas escolinhas do bairro e começar a peregrinação atrás da (inexistente) escola perfeita.

Há tempos venho buscando na internet informações relevantes sob o meu ponto de vista.

Apesar de, para neste momento, ter a preferência por metodologias construtivistas, confesso que este não é um fator fechado na minha cabeça. Gosto das ideias Montessorianas também e não abomino as tradicionais.
Isso será uma questão de sentar, conversar e analisar aquilo que acredito que se encaixará melhor à realidade e personalidade da Manu. O coração vai ter de bater mais forte, sabe?

Por isso, ao pesquisar os sites, infelizmente, em primeiro lugar, julgo a aparência. Tem de parecer limpo. 

Óbvio que a visitação serve pra isso. O que é bonito em fotos nem sempre o é ao vivo e a cores e vice-versa. Eu sei. Mas não adianta: tem aquela coisa de “a primeira impressão é a que fica”. #quemnunca?

Além disso, outra coisa que me tira do sério é encontrar erros de português em sites de instituições que têm a função de ensinar/alfabetizar alguém. Simplesmente A-BO-MI-NO.

Não há desculpas para isso. Não tem corretor ortográfico nem erro de digitação que justifiquem. É preciso ler e reler aquilo que se escreve.

Eu tenho um mísero blog e tento, sem qualquer responsabilidade educativa, mantê-lo o mais correto possível. Não consigo. Óbvio! Pois escrevo às pressas, sem revisão e na total informalidade. Mas, ainda assim, eu tento. Uma escola tem obrigação de saber quando usar uma crase, pronomes relativos etc.

Em um dos sites, havia uma única ausência equivocada de crase. No mesmo instante, risquei da lista. Mas achei que estava sendo severa demais. Ela voltou, MAS com uma sinalização no papel (e lá no fundo do coração!) para que eu preste muita atenção quando for conhecê-la.

Além disso, tenho uma infinidade de outros questionamentos. Ainda faltam alguns meses para realmente matriculá-la e, como todas nós sabemos, muita coisa muda nesse tempo. Mas preciso me informar sobre desfralde, alimentação, cuidados com higiene etc.

Imprescindível, também, que o local esteja de acordo com os valores que queremos transmitir à baixinha. Solidariedade, respeito, generosidade, responsabilidade etc.

Fico feliz de ter podido esperar mais e escolher o momento de ingressá-la na escolinha. Eu quis que ela tivesse mais independência, já andasse e falasse algumas palavras. Ela ainda não anda 100%, mas até lá, com certeza já estará correndo por aí. Queria fugir, ao máximo, da ideia de berçário e creche. Queria que fosse bom para ela em termos de diversão e aprendizado. Tomara que eu consiga!

Gostaria de começar a ensaiar o desfralde antes. Sei que ela ainda é miudinha, mas, acreditem!, já tem dado muitos sinais de que não demorará muito. Por exemplo, faz cocô nos mesmos horários e me avisa! Ela aprendeu a fazer um gesto que sinaliza que a fralda está suja!

Bom, ainda tem tempo pra isso, mas é bom eu já começar a ler a respeito e ter este assunto como uma das dúvidas mais importantes de serem sanadas.

A chuva inviabilizou a peregrinação. Mas amanhã, com a presença da minha mãe aqui, irei, no mínimo, na escola pela qual meu coração (e do marido!) bate mais forte!

Amanhã (ou depois) eu venho contar como foi!


Wish me luck!