quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Feliz Natal e Afins!

Definitivamente, o post não será criativo como tanto gostaria que fosse. Mas será, pelo menos e como sempre, sincero.

Nosso Natal foi ótimo. E não teria como ser diferente. Passar a meia noite rodeada por pessoas tão amadas e, principalmente, pela primeira vez na companhia da minha princesa, já é, por si só, motivo de felicidade plena.

Família amada, momento de renovação, só boas vibrações. Manu acesa pro mundo (de vestido de renda e cinto de couro, tá?!), João Pedro e Feijão nas devidas barrigas, esperando para fazer de 2013 um ano ainda mais especial. Bagunça. Furdunço. Alegria. Amor. Delícia, gente!

O dia 25...bom...deixa pra lá. Esse não foi dos melhores. Mas foi justo. Foi o que deveria ter sido. Cumpriu sua missão de fazer repensar valores e de reforçar a importância das pessoas que amo. Por isso, preparem-se para um momento mergulhado na cafonice, pois eu PRE-CI-SO agradecer. Preciso lavar a alma, para começar o próximo ano zerada, limpa, disposta! Preciso agradecer a Deus pela família que tenho. E agradecer a cada um deles por tudo que fazem por mim.

Pai. Com ele, aprendo todos os dias a importância da sinceridade. Certo ou errado, ele é honesto, verdadeiro. Não adianta ele mentir: o que sente é sempre denunciado pelo seu olhar. Irrita-se com a mesma facilidade que se emociona. É amoroso ao extremo. Carinhoso. Do seu jeito. Mas muito carinhoso. E sei - e como sei! - que posso contar com ele para tudo. Isso não tem preço. Eu amo tanto e agradeço tanto por tê-lo como pai! Na minha vida, não poderia haver outro. Não caberia. Não encaixaria. Definitivamente, não funcionaria. Pai, obrigada por me amar tanto (porque eu sei que ama!), e por relevar as infinitas besteiras que digo e faço! Amo você! Obrigada por tudo! Tudo mesmo!

Mãe. Meu chão. Minha fortaleza. Minha base. Meu sustento. Meu ar. Minha fonte maior de inspiração. Como você, tenho certeza que nunca serei. Não dá. Mas prometo que tentarei todos os dias transmitir à Manuela, pelo menos, um pouco da segurança que me passa. Se ela confiar em mim metade do que confio em você, ela será bastante feliz. E eu, realizada. Como é bom ter uma mãe que me chama à realidade sem me julgar, sem me desmerecer. Me mostra que eu errei, me cobra por isso. Mas não esquece nunca de me mostrar onde acertei. Divide comigo o peso da cruz quando essa faz doer minhas costas. Multiplica as alegrias quando já parecem enormes demais. Me ensina que, mesmo quando as coisas não estão assim tão boas, não devemos perder a alegria nem a esperança, e que sorrir - e sorrir MESMO! - é o melhor remédio, capaz de curar tudo. Obrigada, mãe. Levaria uma vida tentando descrever o privilégio de ser sua filha.

Irmã. Tenho certeza que não demonstro o suficiente o quanto eu a amo. Minha irmã, como toda irmã mais velha, sempre foi minha primeira referência, meu primeiro parâmetro, meu primeiro espelho. E aí é que a coisa complica! Quando a gente tem um espelho assim, fica muito difícil chegar aos pés. A Paula é brilhante. Tão brilhante que ofusca. E eu tenho um orgulho enorme dela. De ser quem é. Autêntica. Única. Sem hipocrisias ou meias palavras. É minha amiga sincera, e não me poupa de suas opiniões. Como mãe, tenho certeza que irá surpreender positivamente. E será das melhores! Irmã, amo você! Obrigada por ser tão minha amiga. Obrigada. Obrigada. Obrigada. Prometo tentar retribuir sendo a melhor dinda-tia-mãe do mundo!

Cunhado. Eu sou tão abençoada que até pelo cunhado eu tenho que agradecer, acreditam???? Estou para achar alguém tão prestativo quanto ele. Sei que também posso contar com ele! Tenho certeza disso. A ele, tenho de agradecer e de pedir desculpas. Obrigada por estar sempre disposto a me ajudar e desculpas por, muitas vezes, não ser a melhor cunhada do mundo.

Marido. Obrigada por me entender mesmo nas horas mais difíceis. Obrigada por estar ao meu lado. Por ser meu amigo. Por me fazer rir. Por aguentar minhas crises de choro. Por estar sempre disposto a me fazer feliz. Saiba que casaria com você todos os dias da minha vida. Amo você. Daqui ao infinito, ida e volta, infinitas vezes.

À minha baixinha, agradeço todos os segundos por ela ser meu sol, minha luz, minha vida. "Ela só precisa existir para me completar..."

Peço desculpas pelo texto longo e cafona. Mas eu precisava disso! Precisava muito! Agradecer a eles que fazem minha vida valer à pena. Que me ensinam valores e não esperam que eu seja perfeita. Me mostram quando erro, e que é digno errar. E que também é valioso saber reconhecer, pedir desculpas e perdoar. Obrigada por me ensinarem a honestidade e o respeito. Por me mostrarem que nada envaidece mais que um coração sincero e cheio de amor! Obrigada por me fazerem saber a todo instante que eu jamais estarei sozinha. E que vocês me bastam para a minha felicidade!

Nasceria sempre na mesma família!

Feliz Natal!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Quase Natal!

Já que o mundo não acabou, o Bom Velhinho deve estar com sua Check-List na mão, revendo os últimos detalhes antes do embarque rumo à tão esperada Christmas Eve! 

Certeza que os brinquedos já estão nas sacolas, que as renas já foram devidamente alimentadas, que o trenó já passou pela última revisão na oficina e que Mamãe Noel já separou o casaquinho do vovô, alertando-o sobre a friagem – afinal, resfriado e idoso são duas coisas que não combinam, não acham?

E um evento tão importante como esse, capaz de tirar um vovozinho há tempos caquético lá da sua casinha no Polo Norte e fazer com que, em uma única noite, ele percorra todo esse mundão com a bunda doída, não poderia passar em branco. Seria muita crueldade com o Velho Noel, tadinho!

Por tudo isso, aguardem! Estou esquentando as turbinas da criatividade para, se possível, trazer um post bem bacana, do jeito que a festividade merece! Espero conseguir!



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Que feio, Patricia!


Sábado, Manuela estava linda como sempre, fofoqueira como sempre, durinha como sempre e levada como sempre, quando, no local onde estávamos, entrou uma senhora, parente ultramegapoppowerblaster distante do marido, carregando, orgulhosamente, sua fofíssima netinha.

Que coisinha bonitinha, gente! A menina era branquinha, cabeludinha, miudinha e molinha.Com certeza, não passava de 2 meses e meio a fofura.

Fomos, então, promover o encontro das mocinhas (não preciso nem dizer que o encontro empolgou mãe e avó muito mais que as criaturinhas, né? Estas, claro!, nem se olharam...) Elogios para lá, elogios para cá...até que...

Ela está com quantos meses? Eu pergunto empolgada.
Quase quatro! Respondeu a avó sorridente.

Cataploft!

Como se disfarça cara de caneca, alguém me diz??? Tentei me lembrar de quando Manuela havia sido daquele tamanho...no nascimento, talvez? Como que aquele bebê era mais velho que Manu? Dez dias, é verdade! Mas no calendário dos bebês, 10 dias podem significar muita coisa, ok? Exagerada???

De repente, percebo em mim uma certa alegria. Um certo orgulho.  A cada sorriso da Manu, a cada brincadeira, me sentia ainda mais feliz.

Ops! Peraí! Feliz??? Por que eu estava feliz???

E acabo de aprender mais uma: mães podem ser muito ruins! 

Mães comparam!

Que espécie de ser humano cruel sou eu para comparar bebês??? E daí que Manu é linda, grande, fofa, cheirosa, esperta, tagarela...?

Quem me garante que a outra não menos linda neném também não é tudo isso? Ou mais! Quem me garante que já não faz coisas que a minha filha tão perfeita ainda não consegue fazer? Ou não será muito mais bem educada que a minha Manuela? Mais esperta? Mais inteligente?

Achei feio. Achei ruim. Não curti.

Ser mãe não é nada fácil. Tentamos sempre fazer o melhor pelos nossos filhos e, de repente, chega uma criatura sem noção e julga você e a cria (afinal, comparar esbarra, com certeza, no julgamento) pelo que vê tão superficialmente? Com que direito?

Não começaríamos, aí, a educar nossos filhos acreditando que há uma relação de superioridade e inferioridade entre as pessoas? Não estaríamos, desde já, estimulando julgamentos mesquinhos e competições desnecessárias?

Decepção!

Não é isso que quero ensinar para Manu. Não quero que ela se torne esse tipo de ser humano.

Somos  todos igualmente especiais e deliciosamente diferentes.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Feijão Vem Aí!

Minha irmã está grávida.
Ela.
E eu.
E minha mãe.
Gravidez sem barriga.
Amor de mãe.
Minha irmã sou eu.
Eu sou minha irmã.
Minha mãe é nós duas.
E nós somos ela.
Fomos um trio.
Hoje, quarteto.
Em agosto, quinteto.

Seja bem-vinda, criança! Há muito que esperávamos por você. Aqui fora é meio cinza, é verdade!, mas prometo que pincéis não faltarão para ficar bem mais colorida.

Que venha agosto!

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E a família está cheia de bebês!
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Manu continua a maior delícia do universo! As gargalhadas não param, o sorrisos banguelas, o dengo ...e o amor...ah! o amor só aumenta, duplica, triplica, quadruplica...a cada segundo com ela. 

A baixinha está me saindo uma bela tagarela. Bate papo com todo mundo. Conversa até com a Ana Maria Braga, Louro José, Willian Bonner, e com qualquer coisa que apareça na tv emitindo sons. Quando olhamos, lá está Manuela toda faceira, num papo tão animado com a telinha, que é só contar até 10 para os soluços surgirem. Uma gostosura!

Só anda sofrendo um pouco com o excesso de calor. Maçarico ligado dá nisso...Mas é só colocá-la na água para o humor voltar ao normal!

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Tinha um post prontinho, meio baixo astral. Mas, com a gravidez da minha irmã, só há espaço para alegria!

E, Manu, nada de bater nos priminhos que estão para nascer, viu, filha?!






segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nossos Momentos - Com Chororô


Nossos Momentos de choro também são Nossos Momentos, certo? Acho justo!

Depois da saída de 24 de novembro (aquela na qual a baixinha arrasou com seus dois modelitos!), Manuela se tornou uma rueira de primeira linha! Nada de lugares super movimentados, é verdade, nem muito badalados, mas, mesmo assim, já está dando para aproveitar bastante e respirar ares novos. E o melhor de tudo é que, na rua, ela não dá nenhum trabalho. Orgulho da mamãe essa princesa....OPS! Quase...

Certa de que ela daria mais um show de requinte e elegância, nesse domingo, Manu resolveu nos mostrar que com ela não existe lógica, rotina nem regra. Creio eu que nem com ela nem com bebê nenhum. E é ela quem sabe quando e onde deve se comportar como anjo.

Ontem, baixinha deu o ar da graça na festa de confraternização dos  amigos do meu sogro. Lá, como não poderia ser diferente, também havia pessoas doidas para conhecê-la.Cheio de senhores e senhorinhas de meia idade que ficam super animados na presença de um bebê. Ainda mais um bebê fofo assim (babas caem no teclado...).

No caminho, que beleza!, nenhum problema. Dormiu aquele soninho gostoso embalado pelas ruas esburacadíssimas aqui do Rio. Que anjinho, gente!
Mas, para nossa surpresa, foi só botar o pé no recinto para o chororô começar. Amplo e irrestrito, era com ele que Manu se apresentava às pessoas, variando, apenas com beicinhos deliciosos e gritos enlouquecedores. Estranhou tudo e todos. Até com o pai ficou nervosa. Só queria colinho de mãe (ok! Adoro isso e assumo!), sem privilegiar ninguém com seu tão lindo sorriso banguela.

Para piorar,  quanto mais ela chorava, mais gente aparecia para perturbar o juízo da pobrezinha-Hello??? Não se pode mais chorar em paz, Brasil? Mas, como boa excelente, tá? mãe que sou, defendo a cria até o fim, e acho que seu choro foi, sim, bastante justificável. Vejam bem: como exigir que a pequena, no alto dos seus 3 meses de idade, distribua sorrisos em meio a condições tão adversas quanto aquelas. Vamos à lista de problemas?

1. Um calor digno de sauna a vapor, pois não basta estar calor, tem de estar calor com telha de amianto! Quem inventou a maledeta, hein? Pelamordedeus!;
2. Sauna a vapor porque, além do calor, era churrasco, e a fumaça estava fedorenta por toda parte;
3. Música ao vivo muito alta, pois alguém contratou a dupla de músicos disposto a acabar de vez com a audição das velhinhas presentes! Só pode! Espaço pequeno e o som nas alturas;
4. Pessoas as quais ela nunca viu na vida que não paravam de vir e encostar na baixinha.

É ou não é irritante? Manuela tinha mesmo de mostrar sua insatisfação! E eu acatei.

Saímos de lá após poucos pedacinhos de carne e um almoço comido em uma colherada só.

Acreditem: foi botar o pé fora da estufa, que a princesa voltou a ser a simpatia de sempre. Não parou mais de sorrir.



O blog participa, mais uma vez, da Blogagem Coletiva do Recanto das Mães Blogueiras. Passem lá para ler os Momentos das outras mães.



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Andador?


Estou quase batendo o martelo: ser mãe no século XXI é muito mais difícil que antigamente! Ao mesmo tempo em que a tecnologia e os avanços da ciência colaboram para facilitar diversos aspectos da vida, o excesso de opções – boas e más – nos coloca à prova  e nos faz pensar a todo instante sobre o que é realmente útil não só para nós, mas, principalmente, para nossos filhos. E, para piorar ainda mais a situação, as informações sobre o mesmo assunto, muitas vezes, são bastante divergentes.

E fiquem sabendo: tomar uma decisão, e tomá-la rápido em meio a tantas ponderações, não é tarefa fácil para uma libriana indecisa como eu!

Domingo, fomos perguntados sobre o que queríamos que Papai Noel trouxesse para Manu. Eu, como uma mãe ansiosa e virtualmente conectada, já havia perambulado por inúmeros sites de compra e feito uma lista com brinquedinhos fofos e educativos (como coisa para criança é cara, gente!, e merece mais um post sobre a relação entre consumo e infância) que me pareciam adequados à idade dela.

Mostrei mais ou menos o que eu queria, mas, de bate-pronto, recebi uma contraproposta: um andador. Sim! Ele mesmo: aquele objeto esquisito, que muitas vezes se assemelha a um disco voador, fofo e aparentemente inofensivo, proibido em alguns países e ainda tão consumido aqui no Brasil.
E, tão rápido quanto à contraproposta, as perguntas começaram a surgir na minha cabeça: Aceito? Não aceito? Faz mal? Faz muito mal? É exagero tudo o que dizem?

Nem eu nem minha irmã tivemos um. Por isso, me fiei nas coisas que leio pela blogosfera e em sites que considero bacana, como o PEDIATRIO.

Confesso que os argumentos em relação à segurança não me amedrontaram tanto (me achando a pior das mães neste momento!) quanto os sobre o atraso em engatinhar, sentar e andar. Estes, sim, me deixaram de orelha em pé.

Além disso, ontem fomos a algumas lojas para dar uma olhada nos modelinhos que existem por aí. E, para piorar, mais uma questão foi levantada: a do assento. Ao que tudo indica, para ser menos pior  bom, ele não pode ser flexível, há de ser firme. E firme, só encontramos um modelo da Burigotto. Os outros todos, e até mais caros, eram de tecido e, por isso, segundo alguma vendedora, fariam com que as crianças começassem a andar com as pernas arcadas. Estranho, não?

A coisa estava começando a ficar muito difícil. Tão difícil que resolvi pesquisar mais sobre o assunto e escrever este post.

No final de tudo, e enquanto escrevia o texto, concluí que não vale mesmo à pena. Se é para ter aquele trambolho em casa e ficar ressabiada quanto suas qualidades e riscos, melhor não tê-lo. E digo isso mais tranquila, pois, ainda bem!, quem me fez a proposta também não está tão segura assim e me tirou da sinuca de bico na qual me encontrava!. Tanto que, juntos, resolvemos, pensar em outra opção menos contraditória de presente.

Tenho pensado no baby-sitter...acho que será bastante útil, apesar de bem carinho para algo que mais parece um penico com bandeja!

Não encontrei muitas coisas sobre ele, e as poucas coisas que li partiram de mães bastante satisfeitas com a aquisição.

Êta tarefa difícil...escolher um presente pra Manu quando há um universo de coisas aparentemente legais vagando por aí! Estou começando a desconfiar que, realmente, o zodíaco sabe das coisas!

Depois conto o final da história e quais presentes o Bom Velhinho trará para a gordinha!

Aguardem!


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Parabéns, Princesa!


Ontem foi dia de festa! Manu completou três meses!

Admito que quando soube da gravidez, jamais poderia imaginar as maravilhas que me aguardavam logo ali na frente.

Tive medo. Pânico. Não sabia o que seria de mim e, principalmente, dela! Sonhava com números, contas a pagar e mensalidade de escola - Do que uma menina precisa mesmo pra crescer, hein? Comida? Escola? Ballet? Natação? Inglês? Francês? Espanhol? Mandarim? Jamaicano? Aulas de culinária? Piano? História da Arte? ...? A gente sempre quer dar TUDO pro filho, e absolutamente TUDO é importante demais e não pode faltar!

Mas quando ela chegou, todo esse medo, que continua bem aqui, ficou à sombra do universo de alegrias que tomou conta da minha vida.

Houve momentos difíceis. Muito difíceis, pra ser mais exata. E daí? Mesmo quando o corpo pedia arrego, a cabeça já não raciocinava, e o choro brotava incansável, a felicidade estava aqui, soberana a qualquer sentimento de fraqueza ou impotência.

E há três meses, descubro diariamente a alegria de ser mãe. Ou melhor: a alegria de ser mãe DELA! Minha gordinha, preciso dizer, é única. Exclusiva. One of a kind.

Manu, com apenas 90 dias, é intensa – acreditem!  Quando chora, chora muito. Quando ri, ri muito. Quando dorme, dorme muito. Quando come, come muito...

É tão pequena e tão cheia de vontades.

É tão pequena e tão cheia de encantos.

É tão pequena e tão linda.

É tão pequena e tão tão tão (...) tão amda!

Minha gordinha, especial como é, merece uma vida de felicidades. E eu garanto: farei de tudo para que assim seja!

Só três meses se passaram, mas, sem dúvida, foram os melhores que eu poderia ter.

Obrigada, baixinha!

Amo você!


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Boas Novas!

Que dia bom o de hoje! Há uma semana que eu o esperava cheio de ansiedade.

Vamos aos fatos!

Como relatado em outro post, após uma turbulência emocional DAQUELAS, amamentar passou a ser uma tarefa complicada, e alguns probleminhas começaram a surgir na hora de alimentar a baixinha. O leite diminuía dia após dia, chegando, em seu pior momento, a completar 24 horas sem dar o ar da graça em nenhuma das mamas. Que tristeza!

Enquanto isso, Manu, para manter sua forma rechonchuda,  bochechuda e coxuda, claro!, caiu de boca na mamadeira, e se refastelou com o banquete! Não teve outro jeito (será?).

Aos poucos, o leite foi voltando a surgir, mas não como antes! Principalmente quando o assunto era a mama esquerda. Essa, tadinha, parou as máquinas e entrou em greve! Ou, pelo menos, era assim que eu pensava. Ao mesmo tempo em que a direita, quando estimulada, mandava esguichos leitosos, a outra – la pauvre! – gotejava misérias.

O mais irônico triste e vergonhoso disso tudo é que durante a gravidez cheguei a dizer diversas vezes que não ligaria caso Manuela não pegasse o peito. Achava que, apesar da importância e dos benefícios do aleitamento materno, as mulheres dramatizavam demais o assunto. Como justificativa, apontava as diversas pessoas que, como eu, estão por aí saudáveis e faceiras sem nunca ter experimentado o leite materno.  Feio demais, eu sei. A verdade é que , nesse momento, eu ainda não entendia o que é ser mãe. Pior! Não entendia, e muito menos dimensionava, o amor de mãe, nem imaginava que pudesse existir algo tão sublime assim.

Mas, felizmente, a maternidade é PHD em nos dar rasteiras, fazer cuspes caírem bem no meio das nossas testas e permitir que nossas línguas chicoteiem nossos rabos, a ponto de deixá-los roxos e doloridos (isso porque Manuela não completou 3 meses ainda! Aiaiai)... Tanto que, nesse exato momento, eu faria qualquer coisa para ela ficar só no peito. Para que eu, e tão somente eu, fosse a provedora absoluta de sua alimentação - sem qualquer enlatado intermediando nossa relação.

Passei dias sofrendo e pesquisando na internet sobre o assunto, cogitando, inclusive, pagar uma consultoria. Quem sabe uma visita de uma especialista não resolveria o meu problema? O que eu não sabia (não sabia? Pra que servem seus neurônios, hein?), ou não lembrava, é que a solução estava  aqui, bem embaixo do meu nariz!

Explicando...

Minha mãe é enfermeira e trabalha na maternidade Leila Diniz, intitulada Amiga da Criança. Lá, ela conversou com várias pessoas sobre essa questão. Uma delas, a fonoaudióloga Aline Corrêa, especialista em amamentação, na mesma hora, se ofereceu para me ajudar – uhuuuul!. Fiquei tão feliz quando minha mãe me ligou que tratei logo de contar a novidade para o marido.

Esse dia, enfim, chegou! Hoje pela manhã, nos encontramos.  Numa conversa bacana, leve, cheia de boas explicações, ela desmistificou várias questões e ainda me mostrou o quão capaz eu sou de amamentar, que, ao contrário do que eu pensava, nos meus dois peitos,  há leite. E, melhor, suficiente!

Bom, claro que nem tudo são flores, e as coisas não serão tão simples assim... Porém, nós fizemos um trato: ela me acompanhará nessa luta, me dando todo suporte que eu precisar, enquanto eu, durante esta semana, não darei complemento nenhum à Manuela (medo!).

Sexta-feira, dia 07 de dezembro, voltaremos a nos ver para pesá-la e avaliar como tudo se passou.

Tudo bem que eu terei de me preparar para os possíveis chororôs da pequena, que não costumam ser fáceis, e podem enlouquecer alguém! E isso justo agora que ela está tão, tão, tão docinho e quase nem chora!

Mas, fazer o que se amor de mãe é imenso demais para desistir tão rápido assim?

Torçam por mim, e quem sabe eu não consigo amamentar a princesa até os 2 anos, hein?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

E Você, Quantas Fotos Tem?

“Mãe é tudo igual, só muda o endereço...”

OK! Talvez não seja beeem assim, e essa não seja a verdade mais absoluta do universo! Existem as mais tranquilas, as mais preocupadas. As modernas e as tradicionais. As que trabalham fora e as que cuidam dos filhos período integral. As orgânicas e as industrializadas (sem qualquer crítica a nenhuma das duas, hein!). E por aí vai! Tem mãe pra tudo! De todos os tipos e para todos os gostos.

Eu, com menos de 3 meses no exercício da função, ainda não sei ao certo que tipo de mãe eu sou. Ou serei. Mas, se me conheço bem, acho que seguirei sempre o caminho do meio (diriam os astrólogos que é culpa do meu signo – libra?), tentando evitar os grandes erros!

A verdade é que quanto mais eu leio sobre o assunto, mais aprendo! E mais me identifico. Talvez não com as escolhas ou histórias, mas muito mais com os sentimentos.

Hoje, aproveitando a soneca da Manuela, li na Revista Época, no Mulher 7x7, um texto da Isabel Clemente com o qual eu super me identifiquei. Parecia que estava lendo a minha história.

Bom, o assunto é simples: a Isabel fala sobre os momentos pós parto, as novidades iniciais em casa e os registros fotográficos dessa fase.

Assim como eu, nos primeiros dias, ela deixou o marido “tomar a frente” de algumas tarefas. Foi ele, por exemplo, quem deu o primeiro banho na cria. Assim como eu, ela se preocupava em fotografar tudo o que acontecia com o bebê. E, assim como eu, de tanto fotografar, deixou de ser fotografada com o rebento.

Aqui em casa funcionou desse jeito: marido não tirou férias quando a gordinha nasceu. Só ficou aqueles pouquíssimos 5 dias em casa, vivendo o delicioso caos que é a chegada de um bebê. Achei justo que ele aproveitasse ao máximo os primeiros momentos, uma vez que passados os dias de licença, eu assumiria a função com força total!

Não me arrependo, mas, vendo as fotos desses momentos, sinto falta de imagens minhas com a Manuela. São muito poucas! E fico me perguntando o porquê porque vc estava enorme de gorda, inchada, com olheiras horrorosas, com mancha de leite na roupa; resumindo:  muito horrorosa!, se realmente valeu à pena não ter posado com ela! Afinal, esses momentos foram tão únicos e especiais!

Continuo tirando poucas fotos. Só que hoje,  insisto para ser fotografada com ela e, na maioria das vezes, detesto o resultado. Mas, so what?, tenho certeza de que mesmo com a cara mais horrorosa do mundo, o que vale mesmo é o registro dessa fase tão incrível pela qual estou passando.

E você? Quantas fotos tem?

Uma das poucas fotos, mas já com 15 dias, e com a cara bem menos inchada.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Nossos Momentos - A Estreia da Manu


Desde a gravidez, sonhava com o dia em que levaria Manu pra passear. Minha mente fértil logo imaginava algo bem no estilo Manoel Carlos, sabe? Eu, marido e filhota caminhando pelo calçadão do Leblon , vendo outros nenéns no Baixo-Bebê, tomando aquela água de coco bem geladinha, olhando o marzão bonitão de meu Deus! Ou, ainda, imaginava empurrar o carrinho sob as lindas árvores do Jardim Botânico, sentindo cheiro de mato, depois de um café da manhã gostoso na Colombo do Forte de Copacabana...

Sonhava...

Manuela está com 2 meses e 24 dias e nada de calçadão, nada de Jardim Botânico, nada de café da manhã no Forte de Copacabana, nem nada de qualquer passeio ao ar livre...Isso porque, de uma hora para outra, São Pedro resolveu criar uma picuinha particular comigo! Certeza absoluta! Todas as vezes em que nos programamos para dar uma volta com a Manu, o tempo virou e a chuva caiu – tá de deboche, seu Santo? As saídas com a baixinha se limitaram às idas ao pediatra e à casa dos avós.

Mas sábado, dia 24 de novembro de 2012, isso, enfim, acabou! E Manuela fez sua estreia na rua, na festa, no furdunço  (tá...menos, Patricia, menos...). Com direito à música, barulho e outros nenéns pra gorducha conhecer!

O grande evento, que mereceu até uma ida minha ao salão (aaahhh  essas mães descabeladas... nada como uma manicure e um corte de cabelo pra disfarçarem nossas olheiras!), foi o Chá de Panela de uma amiga imensamente amada e de longa data, cheio de gente que queria conhecer a boneca. Uma ocasião especialíssima como essa, sem dúvida, merecia minha Manuela. E não só isso! Merecia minha Manuela cheirosa, linda e princesa (mais?).

E assim foi! Com direito à troca de roupa e tudo!

A bagunça começou com um lindo vestidinho branco de bolinhas marrons, sapatinho e lacinhos vermelhos. Depois, trocamos por outro vestido, dessa vez vermelho, e um fofíssimo casaquinho de linha branco.

Nem preciso falar que ela arrasou! E a mãe coruja aqui garante: era a mais linda da festa!

Manu se comportou lindamente, e até distribuiu sorrisos banguelas. Claro que São Pedro não nos aliviou, e, com toda sua perseguição, mandou AQUELA chuva no final do dia. Só que dessa vez, RÁ!, nós fomos mais rápidos que ele, que não conseguiu estragar a alegria do dia!

Antes de sair de casa
Descansando na festa

















Esse post participa da blogagem coletiva do Recanto das Mães Blogueiras. Passa lá pra dar uma olhadinha também!


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

E a Black Friday, hein?

Inspirada pela Black Friday, andei passeando pela internet e resolvi querer três novos brinquedos para a Manu.

Cachorrinho Aprender e Brincar - Fisher Price



Boneca Julia - Aprenda a Conversar - K's Kids


Cachorrinho Canta e Dança - Fisher Price



Depois de resolver querê-los, comecei a me questionar sobre o quão contaminada eu fui por tudo isso...pela Black Friday, pelas propagandas do Discovery Kids, pela necessidade de ter o "melhor"...

E principalmente sobre o que é o melhor. Como eu queria tanto saber o que é o melhor!

Esses brinquedos prometem ser ultra educativos, estimular nossos filhos e fazer deles gênios!...mas será que realmente são tão educativos assim? Será que Manu precisa deles para ser mais inteligente? Aliás, será que ela precisa mesmo ser gênio?

Ainda estou tentando tiras as minhas próprias conclusões sobre qual caminho seguir (e se abro ou não minha mão!!!). Gosto muito de andar no meio, na zona de conforto. Principalmente quando o assunto é a bochechuda! Talvez isso não seja lá muito corajoso ou bonito, mas...E o medo de errar? O medo de pecar pela falta? E pelo excesso! 

Medo, medo, medo...culpa, culpa, culpa..

.É muita informação na nossa cabeça!  Essa modernidade....Esses Baby Einsteins....Essas correntes que defendem os brinquedos lúdicos...

domingo, 18 de novembro de 2012

Meu sono X Sono da Manu

Eu assumo que posso ser uma pessoa bem “dificinha” às vezes. Não sou exatamente teimosa, mas não suporto quando querem mandar em mim. Mesmo que a intenção seja a melhor do mundo.

Admito que, muitas vezes, me irrito sem qualquer necessidade. Mas acredito muito de verdade que a gente tem que viver as nossas experiências! Caminhar com as nossas pernas, e bater com a cabeça quando merecido! Conselho, quando dado de bom grado, sem qualquer pretensão, pode sim ser muito bom. Mas ele deve ser guardado e analisado. A escolha sobre o que fazer é de quem o ouviu, e não de quem o ofereceu.

Um bom exemplo de que experiência de ninguém serve para ninguém é o sono do neném. Quem nunca ouviu durante a gravidez: “aproveita pra dormir, porque depois que filho nasce...”? E quem nunca ouviu as mais diversas histórias? De nenéns que dormiam 8 horas seguidas até aqueles que não dormiam nada?

Aliás, o problema do sono rende uma literatura vasta sobre o assunto. Muitos autores dão as mais diversas receitas mirabolantes sobre como colocar seu filho pra dormir.

No meu caso, Manuela dorme bem. Sempre dormiu (e tomara que assim continue...). Emenda 5/6 horas de sono com facilidade. Uma belezura! Uma benção, como muitos dizem!

O problema é que eu não durmo mesmo assim (pode isso, Arnaldo?)! Ela dorme no carrinho, do lado da minha cama, e a cada mexidinha dela, acordo e demoro anos luz para voltar a dormir. Se ela dorme 6 horas seguidas, eu não atinjo 30 minutos de sono bem dormido. De que adianta? Quero livros sobre o que fazer para ser uma mãe tranquila! O que fazer com a insegurança, com o medo, com o meu sono...Quem vai me dar uma receita de como resolver o meu problema?

Fico imaginando a hora de colocá-la no berço (faniquito só de pensar!). Já prevejo que será  muito difícil pra mim. Minha ideia é começar a fazer isso no mês que vem, quando receberei (né, irmã?) minha super babá eletrônica com sua super câmera, seu super visor, sua super visão noturna...é o que prometem, pelo menos! Mas, e e se nada for tão super assim??? Ah.......fato!....super não conseguirei deixá-la lá!

Morro de medo de não ouvi-la chorar, ou que algo aconteça...sei lá!

E nessas horas em que eu gostaria de receber toneladas de conselhos, eles simplesmente somem! E eu não faço ideia do que fazer...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mais um dia normal...


Hoje foi dia de visita à pediatra. E de chuva.

Acordamos cedo, escolhemos uma roupinha fofa e quentinha para Manuela, linda como é, desfilar no consultório (afinal, esse é o grande evento que bebês têm nessa idade!). Ela estava cheirosa e deliciosa com seu macacão de bolinhas e capuz (que vontade de morder, minha gente!). Uma verdadeira boneca.

No carro, como de praxe, apagou. Dormiu a viagem toda, sem dar qualquer trabalho (e quem disse que bebês dão trabalho, hein, Patricia?). Tudo na mais perfeita ordem. Lindo de se ver! Paro e tento me lembrar do porquê de ficar tão tensa quando tenho de sair com a Manu...olha quanta paz!

Antes da consulta, uma parada rápida em uma lanchonete para um café-da-manhã. E pronto! Lembrei!

Na espera pelo pão na chapa, entre um ninar e um sorriso, um estrondo! E assim, o belo e cheiroso macacão de bolinhas ganhou uma mancha amarelo-ouro (linda cor para um cocô, não?) e um nada agradável perfume.

Ahhhh os bebês e suas fofíssimas ausências de habilidade em controlar o próprio esfíncter...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Pelo Respeito Às Escolhas!



Para mim, escrever aqui no blog funciona como um tratamento psicológico, sabe? É meu jeito de colocar pra fora o que penso e o que sinto. Organizar essa caixola, perdida no meio do "Furacão Mãe-de-Primeira-Viagem", de uma forma despretensiosa e um tanto desinibida, independente se serei ou não lida.

O dia a dia é corrido, mas, quando sobra um tempinho (principalmente quando recebemos a santa visita da minha mãe!), faço daqui meu hobby, e minha terapia (por que não?).

Outros blogs (já falei sobre eles em algum post anterior) me motivam muito a escrever, e me fazem pensar bastante também.

Aliás, é sobre algo que venho lendo com frequência que gostaria de falar. Debates acalorados sobre parto normal  x humanizado  x em casa x cesárea e amamentação povoam o mundo materno virtual. Mães que se sentem verdadeiras mamíferas contra aquelas que, abertamente, dão um Salve! bem grande ao mundo moderno. E, com isso, as polêmicas não param de surgir.

Quando leio sobre o tema, de cara, me vem à cabeça o grande benefício que estas discussões nos trazem: a informação! Sim! Sei que é bastante óbvio, mas devo reforçar que é através dessas polêmicas que os assuntos são difundidos e despertam a curiosidade nas outras pessoas. Informar é preciso! E se informar é ainda mais importante.

O parto normal e a amamentação exclusiva devem, sim, ser estimulados pelos médicos e campanhas de saúde. Mas, como vivemos em uma democracia, acredito que a vontade de cada mulher deve ser respeitada.
Acho estranho, nos dias de hoje, culparmos médicos por escolhas que cabem somente a nós. Quando nos informamos, somos capazes de optar por qual caminho seguir. Argumentar e contra argumentar. E quando o médico não nos acompanha em nossas decisões, somos também livres para trocá-lo! Aquela que se informa não pode culpar os outros! Ela opta e ponto. Como eu fiz!

Conversei com a minha obstetra, ainda no início da gravidez, e pelas MINHAS RAZÕES, decidi pelo procedimento cirúrgico. Se as razões são pertinentes ou não, não importa a ninguém, não é verdade? Sempre me senti livre e à vontade para expor meus pensamentos e escolher aquilo que eu julgava melhor para mim e para minha filha. Acredito, sim, nos benefícios do parto normal, mas não acredito em traumas causados pela cesárea (como li em alguns blogs!). Acredito muito que as experiências e opiniões são pessoais e intransferíveis.

Palmas àquelas que trazem seus filhos ao mundo da forma mais natural possível! Que sabem muito bem a dor do parto! Mas, acima de tudo, palmas àquelas que amam seus filhos, e se esforçam, segundo atrás de segundo, para darem a eles o melhor de si.

O mesmo acontece com o aleitamento materno. É sabido por todas nós, mães, que para o bebê nada é melhor que o nosso peito (eta natureza sabida essa!). E temos sim de nos esforçar para oferecê-lo aos pequenos. Mas  mesmo a experiência da amamentação não é igual a todas as mulheres. Quantas sofrem com pouco leite, rachaduras etc, enquanto outras sentem seus leites jorrarem ou nem dor sentem?

Manuela e eu fazemos o possível para que o meu leite seja sua principal fonte de alimentação. Porém, após momentos de puro nervosismo, a produção do peito esquerdo caiu absurdamente. Dessa forma, optei por complementá-la. Mas fazemos o possível para que ela volte a todo vapor. E está voltando. Já que vivi dias bem piores, em que, dele, não saía uma gota sequer.

Mais uma vez, a vontade de cada uma deve ser respeitada, pois todas nós que amamos nossos filhos nos esforçamos a todo instante para dá-los o que temos de melhor. Por isso, acima de tudo, viva o debate, viva a informação e viva o direito de escolha!

Não Há Males Que Durem Para Sempre


Como havia dito em outro post, Manu passou seu primeiro mês aos berros. Chorava por tudo e por nada. 
Calor, frio, fome, quero colo, não quero colo, estou suja, estou limpa, estou no banho, saí do banho...quando acordada, só chorava.

Algumas pessoas me diziam que meninas eram assim mesmo. Mas ...peraí!...eu não fui. Minha irmã não foi. A filha da vizinha não foi.
Mas minha filha, por algum motivo, era. Manuela chorava tanto que passei a temer por minha saúde auditiva (e mental). Era muito difícil, e eu me sentia fraca, impotente, péssima mãe. A culpa por não conseguir fazer minha gostosinha fechar a matraca, por não conseguir resolver aquilo que a incomodava tanto. A boa e velha culpa sobre a qual tanto ouvimos falar e pensamos ser exagero (e talvez seja mesmo...).
Alguns, querendo me consolar, diziam, em tom encorajador, que depois dos 3 meses passaria. Outros juravam que era culpa da cólica (problema que até hoje pouco enfrentei. Manu quase não tem!).
A verdade é que esse choro passou. Foi embora junto com seu 1 mês e 1 semana. Simplesmente assim. Acordou no dia 09 de setembro sorrindo. Aquele sorriso de verdade, banguela e delicioso. Não mais o famoso espasmo. E não parou mais.  
Tem um bom humor gostoso. Acorda sorrindo, adora tomar banho. Brinca, faz bagunça. Bate pernas e braços. Faz barulhinhos e dá gritinhos. Uma fofura só!
Claro que chora. Bebês choram. Mas é um choro mais tranquilo, mais contido e mais rápido de ser solucionado também.
Com isso tudo aprendi  que mães têm de abusar da paciência (já que amor e insegurança são sentimentos que temos de sobra!), pois não há mal que dure para sempre...E por hoje é isso! Amo minha filha! Chorando ou sorrindo!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Amor De Mãe Só Se Multiplica

Nesses 2 meses e 2 dias de vida da minha pequena, tenho acompanhado bastante algumas mães blogueiras, e assumo que ando bastante viciada. E até enciumada! As meninas do MMqd, Mamatraca, Coisa de Mãe, Pequeno Guia Prático para Mães sem Prática, Mãe de Duas...me emocionam, me fazem rir, me dão dicas. Acho tudo uma delícia.Tanto que gostaria de escrever mais. De falar mais sobre as coisas que penso, que vejo e, principalmente, que aprendo. Porque, gente!, nada ensina mais que a maternidade. Clichê, eu sei! Mas muito verdade também!

E por falar em clichês, tem algo que vem mexendo comigo há algum tempo. Sempre ouvi, principalmente com a gravidez, que a gente fica sabendo o que é amor quando nasce nosso filho. Quando ouvimos o primeiro choro, damos o peito pela primeira vez, sentimos seu cheiro...
Comigo não foi diferente...eu acho...talvez...Vamos à questão:

Meu parto foi cesárea. As defensoras do parto normal encontrariam aí a explicação para o meu questionamento. Eu vi tudo. Não fui sedada. Porém, tudo parece um sonho meio distante. Lembro de dizer que era linda e a cara do pai (mas agora ela está a minha cara! sequem minha baba!). Lembro de falar para ela não chorar...mas tudo muito muito muito longe.

Mas, sim. Morri de amores naquele instante.

Não sei se com todas funciona assim, mas se existisse um termômetro de amor, no dia em que Manu nasceu, ele estaria no máximo. E hoje ele já teria explodido! Aliás, o mundo teria explodido, pois não aguentaria tamanho amor.

Pode isso? Eu a amo tanto. Mas parece que esse amor só cresce. Não fica parado no máximo, sabe? E a cada dia eu descubro que ele pode ser algo ainda maior.


Quando ela ri, quando emite sons gostos, quando chora, quando quer meu colo...tudo que ela faz faz meu amor quadruplicar de tamanho. Mesmo eu achando que isso seria impossível.


É tanto amor que me pergunto se serei capaz de amar outro filho tanto assim. Mas aí eu paro e percebo que coração de mãe é o lugar mais amplo que existe. E que cabem quantos vierem. Amor de mãe não se divide, só se multiplica.

E assim acaba o post: com mais um clichê!


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Resumo do Primeiro Mês


Manuela nasceu no dia 02/09/2012, às 9:25hs, pesando 3,870Kg, no Hospital Panamericano. Desde a véspera, eu estava o nervosismo em pessoa. Bateu um pânico que "pelamordedeus!". Eu tinha a certeza de que Manu chegaria nesse mundão esbanjando saúde. Mas...e o medo do parto? Nunca levei 1 ponto sequer, nunca engessei um braço, nunca fiquei no soro...o ambiente hospitalar, especialmente de um centro cirúrgico, me afligia absurdamente.
O que posso dizer é que é tudo muito simples, se na gravidez não houve qualquer intercorrência, pelo menos. A anestesia não doeu na-da! Fiquei chocada com isso e repeti por dias essa informação! E olha que só pegou na terceira tentativa. As pernas ficaram pesadas e me bateu uma moleza esquisita. Comuniquei à anestesista, avisando-a que achava que ia dormir. Ela me disse que a sensação era normal, e que, de jeito nenhum, ela me deixaria perder aquele momento.
Minha mãe, enfermeira neonatal, e meu marido, assistiram o parto. Não senti quase nada. Apenas, em um dado momento, uma pressão bem no alto da barriga. E olhe lá!
O pior, na minha opinião, foi a volta do sedativo que me deram ao final. Detesto não ter controle sobre as coisas, e aquelas imagens vagas sobre o restante da tarde me deixaram bem inquieta.
O chorinho dela foi uma delícia. Sentir seu cheiro, pegá-la no colo...tudo! Foi uma emoção sem igual!
Com a vinda pra casa, o bicho pegou um pouco mais! rs Além das visitas indesejadas e opiniões desnecessárias e ultrapassadas, o dia a dia foi um tanto pesado. Mas uma delícia de pesado.
Manuela é linda, gostosa, cheirosa, dengosa...mas...MUITO CHORONA! MUI-TO! Não...vocês não dimensionaram a situação. Ela é MUITO CHORONA. =)
Acho importante dizer que ela teve uma icterícia que demorou um cadinho a passar, mas que não precisou do tal banho de luz. E a danada da gorducha é tão faminta que só meu leite nem sempre é suficiente. Logo, damos complemente. Especialmente, à noite.
Ela não troca o dia pela noite. Pega direitinho o peito. E dorme bem.
Na primeira semana, o bico rachou. Mas, graças à modernidade, comprei um bico de silicone, e usei apenas até cicatrizar.

Bom, acho que essas são as principais informações. Prometo voltar em breve para contar mais detalhes!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Faltam 2 Dias pra Estreia da Manu

Foto de Carolina Menezes Fotografia Social
Dia após dia, as coisas foram acalmando, a barriga crescendo, Manuela chutando...O único probleminha foi a placenta demorar a subir. Fora isso, nada além dos enjoos, azias e dores na coluna.

Escrevo hoje, faltando 2 dias para a chegada da minha princesa! A ansiedade disputa espaço com o medo e as dores no corpo. E, principalmente, com a felicidade!

O quartinho dela está pronto. Com suas roupinhas cheirosas e bonequinhas fofas.

Assumo que fico ainda assustada com a hora do parto. Nunca precisei ficar no hospital para nada. Esse universo de centro cirúrgico, anestesia e bisturi não me agrada em nada. Mas, confio em Deus e na obstetra que me acompanha. A cada medo bobo que me aparece, ela tem uma resposta clara, objetiva e tranquila para dar em troca. Isso, sem dúvida, me deixa mais confiante para a hora H.

Segundo o médico que fez minhas ultras até aqui, Manuela é cabeluda e gordinha (comprovado pelas bochechas vistas pela 4D). E, nesse momento, tem quase 49cm e pesa 3,570Kg (podendo o peso variar 10% para mais ou para menos).

Com a chegada dela, escreverei aqui sobre as deliciosas descobertas, trapalhadas e aprendizados que virão!

Até lá!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A Descoberta do Sexo


Sempre me imaginei com um menino, que tinha até nome: Arthur. Mas nunca tive preferência. Independente do sexo, aproveitaria todas as delícias próprias de cada um.

Esperar, pelo menos, até a 16° semana era pedir demais para uma criatura curiosa e ansiosa como eu! E Viva a Ciência!!!!!!

No mesmo dia da 1° ultra, fiz o exame de sexagem fetal. Uma tiradinha de sangue e pronto! Em poucos dias, saberia quem crescia dentro de mim!

Dois dias depois, no dia do aniversário do marido, o resultado: FEMININO!

Acredito que a maioria estava torcendo mesmo por uma princezinha! E eu fiquei super feliz com a notícia! Assim como o pai.

Ficamos na dúvida entre Isabela e Luísa. Eu queria o primeiro. Ele, o segundo!

Dia 11/02, batemos o martelo:

MANUELA

As Primeiras Descobertas e os Primeiros Passos da Mudança

Colocar a mão na barriga era uma tarefa muito complicada. Assim como contar sobre a gravidez. Todos esperavam que essa notícia chegasse primeiro da minha irmã - 5 anos mais velha e casada há 2 anos - e logo faziam uma cara de espanto!

Por falar nisso, "as pessoas" merecem um post só delas. As expressões, os comentários...Impressionante como o ser humano julga o outro. Impressionante como perdem a noção de espaço, e sempre sabem tudo! E você sempre está fazendo alguma coisa errada! Impressionante.

Mas algumas coisas, inclusive essas pessoas, me ajudaram a superar meus medos!

Primeiro, preciso falar sobre a primeira ultra! No consultório, estávamos eu, meu marido e minha mãe. Na minha cabeça louca e cheia de opiniões erradas imaginava ver um pontinho preto no meio de uma bola cinza! Quando olhei para a tela e vi, de cara, aquele coração acelerado, tal qual a bateria Furiosa do Salgueiro, me emocionei. Tinha alguém ali! De verdade! Precisando de mim! Que sentia o que eu sentia e que não tinha culpa de nada! E era enoooorme! Tinha 2 cm!!!!!!! Quanta alegria! E eu já estava na 9° semana.

Além disso, a ajuda de algumas pessoas foi fundamental para encarar o fato. Minha família (marido, pais e irmã, principalmente) se emprenhou, vestiu a camisa e fez com que eu me sentisse a criatura mais amada do Universo. Me senti amparada, acolhida...e tive a certeza de que nada faltaria pro feijãozinho que crescia na minha barriga. Absolutamente NADA! E, claro, sobraria amor! A família do marido e alguns amigos também colaboraram muito! A felicidade daqueles que nos amavam de verdade foi contagiante!

Talvez essa razão deveria ter vindo em primeiro lugar. Mas last but not least, cá está ela: em terceiro na ordem cronológica, mas não menos importante que as outras. MINHA FÉ! Não estou aqui para professar nenhum credo, e não o farei. Mas preciso dar o devido crédito à certeza que carrego no peito de que Deus sabe o que faz e que nada acontece sem o Seu consentimento! Sem Ele, nada faria sentido!

Por último, os palpiteiros de plantão (e olha que são muuuuuitos) me fizeram ver mais uma vez que o mundo está cheio deles, e que poucos realmente se preocupam com a situação. Falar, todos falam o que querem. Mas, chegar junto, estender de fato a mão...ah, meu bem...isso poucos fazem. Então, como diria Jair Rodrigues, "deixa que digam, que pensem, que falem..."

E assim foi...de pouquinho em pouquinho, as coisas foram tomando forma, lugar, e meu coração foi tranquilizando. Nada mudou de um segundo para o outro. Mas a Natureza é sábia, e nos dá um longo período de gestação, que serve, inclusive, para colocarmos alguns pingos nos "is".

Minha Cabeça

Nunca havia imaginado que receber a notícia da chegada de um neném seria desse jeito. Muito menos que eu piraria tanto com ela.

Ainda no hospital (público) onde fiz o exame, a mãe de uma paciente de 7 anos, internada a vida inteira, sem nunca ter saído da cama e sem qualquer perspectiva de melhora, me disse, ao me ver chorando, que não havia no mundo nada mais maravilhoso que o cheiro de um filho. Morri de vergonha, e ela sequer sabe que marcou a minha vida.

Fui para a casa dos meus pais completamente desnorteada. Não fiquei com raiva de Deus, nem do neném. Eu ME questionava. Como eu tinha sido tão burra de afetar a vida de tanta gente??? Me responsabilizei 100% por aquilo. Tive a certeza de que meus pais estavam decepcionados, de que meu marido, no fundo, estava contra mim.

Numa época em que tudo é caro, em que as famílias são planejadas praticamente numa planilha de Excel, em que filhos só devem chegar depois dos 30 e SE a estabilidade financeira tiver sido alcançada, me senti um fracasso no meio disso tudo. De todos os lados.

Me sentindo uma adolescente, tive medo de contar para o meu pai que ele seria avô. Meu pai é do tipo super emotivo e tradicional. Sofreu muito quando eu e minha irmã saímos de casa para casar. Além disso, eu trabalho com ele...Enfim, tudo era motivo para eu ter certeza que ele ficaria chateado. OK! Não sou muito coerente e, mais uma vez, me surpreendi! Meu pai transbordou alegria e curtiu muito a ideia de ser avô.

Só faltava eu!

A Descoberta


Sabe aquelas coisas das quais a gente não esquece??? Pois é! Provavelmente ninguém esquece! Parece que foi tudo há 2 horas atrás.

Sempre ouvi minha mãe dizendo que sabia exatamente quando tinha engravidado. Tanto de mim, quanto da minha irmã. Ela vinha com um papo de que se olhou no espelho e que tinha certeza que tinha neném naquela barriga! Preciso confessar que nunca consegui acreditar muito nessa história. Achava que rolava um excesso de auto-confiança ali.

Mais uma vez, fui pega de calça curta. E meus achismos se mostraram mais inconsistentes do que eu pensava!

Eis que perto do Natal, fui tomar banho e me olhei no espelho, e tive  a certeza que estava grávida. Instantaneamente, chorei horrores. As lágrimas não paravam de cair. Era um misto de medo, incerteza, emoção...Senti tudo e não pensei em nada.

Falei pro marido, que pediu para eu ter calma e aguardar (no fundo, devia estar me chamando de louca para baixo!!!!). E, em pânico, aguardei.

Enjoei no Natal, no Ano Novo...e nada da menstruação aparecer. Chorava uma noite sim e outra também! Assumo que, nesse momento, toda emoção e desejo de ter um filho fugiram juntos pro Butão, levando minha sanidade mental, deixando de recordação medo, pânico, insegurança...

Não falei para ninguém! Só o marido sabia...E eu não tinha coragem de descobrir. No fundo, tinha certeza que estava grávida, mas queria muito acreditar que era loucura minha.

Mais alguns dias se passaram e eu contei para minha mãe e minha irmã. De um jeito meio despretensioso, disse que achava que meus hormônios estavam desregulados e que tinha marcado médico. Mãezinha que, além de enfermeira de cti neonatal e pediátrico, não é boba nem nada, ficou no meu pé por dias!

Dia 20 de Janeiro, feriado aqui no Rio de Janeiro, ela me intimou a ir ao hospital no qual estava de plantão para fazer um βhcg e resolver a questão.

Mesmo morrendo de medo, foi uma das frases mais importantes que ouvi na vida. No auge do medo e da fragilidade, ouvi de minha mãe que eu não estaria nessa sozinha. Que, uma vez grávida, estariam todos grávidos. E foi isso que me deu força.

Como disse no início do post, parece que aconteceu há poucas horas. E lembro até da roupa que vestia naquele dia. Em 15 minutos, o resultado saiu. Óbvio que deu POSITIVO e MUITO POSITIVO. Óbvio que paniquei de novo. Óbvio que chorei muito de novo. E que as pessoas me acharam maluca...e que minha mãe ficou super feliz....e que o marido ficou radiante.

Mas eu que sempre amei criança, sempre quis ter 14 filhos, sempre tive a cabeça tranquila surtei! Eu não estava feliz...

O Começo


Há menos de 1 ano, dia 15 de Outubro de 2011, depois de um "SIM" pronunciado com gosto, uma deliciosa e emocionante mudança começou em minha vida.

Ao mesmo tempo sonhadora e cautelosa, sempre esteve em meus planos casar cedo e não demorar muito para engravidar. E ao que tudo indica, um anjo passou e disse Amém. Com 26 anos, estava casada.
Mesmo cheia de vontade de ter filhos, estava certa de que ainda esperaria uns 2 anos para começar a planejá-los. OK! Isso era o que eu pensava...

 Lição n° 1: nós só escrevemos a nossa história até a página 3!!!

Chamem de vontade Divina, destino, karma, maktub, não importa!...fato é que com 2 meses de casada, comecei a desconfiar de uma gravidez! =/ Antes mesmo do Open House!