sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Cada um com a sua fórmula


Como há pessoas xiitas por aí! Mais especificamente, mães xiitas! Cheias das verdades, de imposições e de soberba, que de tanta prepotência, se acham no direito de julgar as outras!

São recheadas de técnicas, de teorias e parecem possuir um vasto repertório pueril! Para elas, seus filhos – e os dos outros – vêm com manual. Basta segui-lo e, pimba!, garantia de cidadão perfeito e politicamente correto no futuro!

Minha picuinha com elas não consiste em como elas educam seus filhos – not my business – , mas em como elas acreditam haver uma única fórmula perfeita que se encaixa a todas as famílias.

O mau hábito começa ainda na gravidez – ou, quiçá, antes dela!  Basta uma voltinha rápida pela internet para encontrarmos várias mães, ou futuras mães, PHD no assunto. Em suas frases, não faltam verbos no Imperativo. Seja ele afirmativo ou negativo! “Faça ioga e hidroginástica, ouça música clássica mesmo que deteste, tenha um parto natural, não faça muitas ultras, faça isso, não faça aquilo”... tudo sob pena cruel – ou praga! – de dar à luz uma criança já infeliz.

Depois que o filho nasce, continuam as regras ditatoriais – que variam de xiita para xiita -, as quais devem ser seguidas com um rigor militar. Há as que dizem que lugar de bebê dormir é no berço. Há as que defendem a Cama Compartilhada (sim! Dormir com os pais ganhou nome e sobrenome). As que garantem que deixar chorar é a solução de todos os males e as que  usam da Teoria da Extinção (para saber mais sobre ela, clique aqui) para abominar a mesmíssima prática. Há, ainda, as que dizem que bater é crime, e as que garantem que um tapinha não dói...e por aí vai!

As teorias são diversas. O radicalismo, o mesmo.

É tudo 8 ou 80. Ou siga ou está fadada a ser uma péssima mãe e ter a vida transformada num inferno.

Aqui em casa, não sou perfeita. E passo muito longe disso. Tento ler bastante e ter um arsenal de informação à mão, pronto para ser usado quando necessário. E gosto de ler de tudo, das mais diversas mães, que possuem diferentes pontos de vista para um mesmo problema. Afinal, não pode haver uma única forma de agir quando há uma infinidade de resultados entre a combinação: personalidade da mãe x personalidade do filho x situações da vida.

O importante é que façamos sempre aquilo que acreditamos ser o melhor. Já que quando agimos com amor, não há certo ou errado, mas, sim, escolhas que nos levam a caminhos diversos e, sem dúvida, à aquisição de maturidade.

Ainda bem que este radicalismo não é maioria na blogosfera. Muito pelo contrário. Aprendo muito por aqui e admiro a maioria das mães que, como eu, buscam diariamente acertar na criação de seus filhos. 

Encerro com uma frase que ouvi de alguém outro dia: Para educar bem, o importante é não ter preguiça!

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PS: Sucesso total o suco de laranja lima. Com um pequeno detalhe: a gordinha não quer mamar, quer beber. Logo, a coisa só funcionou quando tiramos o bico da mamadeira. Alguém avisa a ela que ela só tem 5 meses, por favor?

PS 2: Amanhã, o amor da minha vida faz 5 meses. Não há um dia sequer que eu não agradeça por esse presente. Te amo, gordinha!

2 comentários:

  1. Manuela não é bebê de novela, engomadinho que não tem reação!!!Manuela tem personalidade e isso faz com que as regras desmoronem!!! Não tem regra pra se educar, o que existe é muito amor e bom senso!!!
    Ser mãe é isso, usar o bom senso, conhecer seu filho e muitooooo, muito amor por essa criaturinha que saiu de você e que é parte de todos
    nós!! Por isso curto é minha condição de mãe e avó de duas meninas!!! AMOOOOO!!!

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  2. Filha, esqueci de dizer. Amo você e sua irmã com a mesma intensidade que amo a Manuela e Cecilia!!!

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