quarta-feira, 15 de maio de 2013

É Birra?


As coisas andam bastante corridas por aqui.

Como sabem, passamos uma semana na casa dos meus pais. Como eu amo vê-la com os avós! Ela curte tanto e se sente em casa. Não estranha nada e se esbalda! É uma delícia.

Eles são apaixonados por ela. Todos os quatro avós são. E é algo muito bonito de se ver. Meu pai chora de saudades dela. Emociona-se ao vê-la realizar suas pequenas conquistas. E eu amo ver isso.

Falo sempre da minha mãe, mas meu pai é um super avô. Um avô que não tive. Faz de tudo por ela. Raciocina como se sua neta fosse, na verdade, sua filha. Abastece a geladeira pensando nela. E por ela, não há o que ele não faça. Sempre dá um jeito de passar aqui em casa durante a semana para matar a saudade, que ele garante que dói! Não há como não morrer de amor por ele.

E com a volta para casa, depois de tantos mimos, Manu está muito esperta e... birrenta. Especialmente para dormir. Torce, retorce. Parece uma minhoca enlouquecida. Resmunga, esbraveja. Faz malcriação de verdade.

Não é todo dia, mas é frequente.

Não estou culpando meus pais. De forma alguma. Penso que quando tem mais gente, ela sempre tem atenção e quando estamos sós, ela sente a diferença.

Ou não. Sei lá.

Porque, honestamente, eu mesma tenho uma dificuldade enorme em deixa-la sozinha. Ela nunca foi o bebê que ficava se entretendo sozinho no berço. Ela gosta de gente. De agito. E, com isso, nunca está sozinha, nem parada. Estamos sempre fazendo companhia. Brincando, farreando, dando carinho.

E eu me questiono muito sobre sempre estarmos por perto. Agora está ainda mais difícil. Pois, levada do jeito que é, engatinhando rápido do jeito que está, como deixa-la sozinha? Impossível.

Em dez segundos chega à cozinha. Ontem, tentou ficar em pé na mesa da sala e adora mexer no que não pode.

Por mim, não há nenhum problema nisso. Amo estar com ela integralmente. Dedicar-me a ela é o maior prazer da minha vida. Mas a comida precisa ser feita, a roupa lavada...Não dá para nos alimentarmos de luz nem vivermos pelados por aí, né não???

O X da questão está na birra. Falo que não, dou bronca e faço cara feia. Acredito que mesmo ela não mudando o comportamento imediatamente, de alguma forma ela entende que aquilo não é legal e que está sendo repreendida. Se compreende quando pedimos beijo, tchau ou palminhas, por que não entender um NÃO?

Por outro lado, meu denguinho está mais sorridente que nunca, mais beijoqueira que nunca, mais carinhosa que nunca. Esse lado gostoso dela é o que predomina e sinto que não posso fraquejar e permitir que esse seu comportamento inadequado evolua.

Medo que daqui a uns anos ela se jogue no chão para fazer pirraça! Muito medo!

Alguma Supernanny por aqui?


Um comentário:

  1. Pati, não perca seus cabelos tão cedo, chuchu!!
    Manu tem o quê? 8 meses? 9? Algo assim, né?
    Ela está começaaaaaando a aprender as coisas, fique tranquila. Fale os "não pode", mas ignore de vez em quando tbm, viu? Senão vc vai enlouquecer. Finja que não viu de veeeez em quando...

    Quanto a dormir, será que ela não está passando por algum salto de desenvolvimento? Vc já ouviu falar nos saltos e nos picos??? A Laura, com 8 meses e meio, estava terríveooooooo!!! Depois, melhorou, como mágica.... eu credito ao salto do oitavo mês. Mas isso sou eu. Se vc não conhece, pelo menos dá uma lida, vai que vc acredita, né?

    Beijos grandes, fiquem bem!! Saudades das fotos da Manu!!

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