terça-feira, 30 de abril de 2013

Fala, mas não pega, né, filha?



Indo à festinha


Semaninha está sendo bem chata, regada a doses cavalares de crises existenciais. Mas, como a gente enverga e não quebra, não dá para ficar reclamando da vida nem chorando pelos cantos – o negócio é respirar fundo, colocar um sorriso no rosto e seguir caminhando.

Quinta, dia dois, Manu completa oito meses de pura bagunça e gostosura. A cada dia, mais deliciosa e ativa! Quanto mais radical a brincadeira, mais ela gosta. Chega a chora de rir a pessoinha. E eu rio junto, né? E choro junto também. Não aguento com tanta emoção.

Além disso, a danada é simpática. É só sair de casa para ela distribuir beijos e sorrisos às pessoas. Qualquer pessoa! O negócio dela é brincar! E com esse jeito, compra todo mundo. Ela tem um carisma que é uma coisa de louco.

Por outro lado, bem parecida comigo, não vai ao colo de qualquer um. Ela brinca, conversa, manda beijo, mas nada de ir pros braços de pessoas a quem não conhece. Precisa confiar para isso. É tipo “fala, mas não pega”, sabe? Principalmente se o lugar estiver cheio e várias pessoas começarem a mexer demais. Aí a gordinha fica danada da vida. Mostra toda sua indignação chorando aos berros.

Ontem mesmo, recebi a visita de uma amiga querida. De primeira, Manu já distribuiu sua simpatia. Mas foi só tentar pegá-la para o choro começar. No entanto, com o tempo foi se acostumando e, naturalmente, foi ao colo da nova tia e adorou! Divertiu-se à beça.

Sinceramente, gosto disso. Não por ciúmes nem posse, juro! Mas, com esse jeito, ela nos mostra que sabe bem quem são os “seus”. Nos mostra que nos reconhece e que confia na sua família. E, além do mais, ela brinca e interage com os outros. Só não se deixa levar!

É chato ver a frustração no rosto de alguns. Não vibro de alegria com isso. Porém, não acho que minha filha esteja errada. Na hora, converso, mostro que não tem problema ela ir e que eu estou ao seu lado. Mas, se ela não quer, não forço a barra.

Com a minha avó, por exemplo. No final de semana, estivemos juntas em uma festa infantil. Chegamos ao aniversário e havia várias pessoas desconhecidas para ela e a bisa tentou pegá-la. Claro que ela chorou. E claro que foi ruim ver minha avó frustrada. Mas, conhecendo minha gordinha, sabia que mais tarde ela iria. E foi! 

O negócio é saber respeitar o tempo dela!

4 comentários:

  1. Pati, as crianças são muito espontâneas, é muito gostoso tê-las por perto. Não significa que ela não goste da pessoa, às vezes ela só está muito confortável aonde está, oras... e não quer sair. Acho justo.
    Outras vezes, as pessoas não a respeitam e querem pegar à força, então ela chora. Mais justo ainda!!

    Está linda! Linda! Uma princesa!!!

    Agora me conta, pq crise existencial??? Não fique em crise, hein?? Existe uma maternagem toda especial cuidando de vc por aqui!

    Beijos grandes, fique com Deus!

    E parabéns para Manu!!!!

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  2. Criança é assim mesmo. Fico feliz em saber que ela já sabe quem são os seus.Sabe o que quer e quem quer. GOSTO DISSO!!!

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  3. Ganhei muitos beijos e tchaus! Esperei, esperei, esperei .... muitas fotos ... Finalmente! Manu no meu colinho! <3

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  4. Oi Pati! Isso é o momento de cada um. Um dos meus filhos também reagia assim e hoje percebo isso em algumas crianças pequeninas, mas precisamos respeitar a vontade da criança. Beijos, Gisa Hangai

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